Eficácia de programas vacinais contra o tifo aviário em poedeiras comerciais (Gallus gallus) utilizando a estirpe atenuada Salmonella Gallinarum cobS-cbiA-

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Zancan, Fábio Tavares [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104621
Resumo: Salmonella constitui-se em um gênero de bactérias amplamente distribuídas na natureza que podem infectar seres humanos, aves, peixes, répteis e mamíferos, e causam doenças em animais e seres humanos. Salmonella enterica subsp. enterica sorovar Gallinarum biovar Gallinarum (SG) é o agente etiológico do tifo aviário (TA). Este biovar é hospedeiro-específico de aves e se diferencia de outros sorovares por ser imóvel, causando uma doença septicêmica aguda, com alta taxa de morbidade e mortalidade, que afeta animais adultos, mas é muito patogênico para aves de qualquer idade e também um motivo de preocupação para a avicultura industrial, causando mortalidade que pode chegar a 80%. Programas de monitoramento baseado em testes sorológicos e bacteriológicos para controlar a disseminação desta bactéria e medidas de biossegurança são importantes, para o controle do tifo aviário. A vacinação é uma importante medida que pode ser aplicada como parte de um programa de biossegurança. Neste trabalho, as aves para postura comercial dos grupos A, B e C foram vacinadas com duas doses da estirpe atenuada de Salmonella Gallinarum cobS-cbiA- (SGcobS-cbiA-) e desafiadas na 16ª semana de vida com uma estirpe patogênica de SG (SG287/91). As aves dos grupos E e F foram vacinadas com três doses da estirpe SGcobS-cbiA- e desafiadas na 20ª semana de vida com a estirpe patogênica SG287/91. A mortalidade das aves vacinadas e de aves não-vacinadas foi observada após o desafio. Notou-se redução significativa nas taxas de mortalidade em todos os grupos de aves vacinadas com duas ou três doses da vacina viva, em relação às aves não vacinadas. Foi demonstrado uma forte proteção vacinal contra o tifo aviário em um modelo experimental que pode ser aplicado em aves comerciais à campo, complementando estudos prévios com a estirpe vacinal SGcobS-cbiA-