Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Thaís Billalba [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/100237
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Resumo: |
Alterações no ambiente aquático, provocadas por ações antrópicas no ambiente natural ou artificial, causam mudanças em fatores físicos (ex: luminosidade) que podem afetar o comportamento e a fisiologia dos peixes. Assim, foi testado o efeito da luminosidade sobre o comportamento agressivo, a hierarquia social, indicadores de estresse e os níveis de esteróides sexuais em ciclídeos. Para isso, foram realizados 4 experimentos. Experimento I: foi avaliada a influência da intensidade luminosa sobre a agressividade em juvenis de Geophagus proximus, Oreochromis niloticus e Pterophyllum scalare. Foram comparadas duplas submetidas a duas intensidades luminosas (253,56 ± 62,25 lx e 1.435,92 ± 481,40 lx). A maior luminosidade reduziu a agressividade em O. niloticus, aumentou em P. scalare e não afetou a de G. proximus. Observou-se também que o nível de agressividade em O. niloticus foi maior que em G. proximus, que, por sua vez, foi maior que P. scalare. Isso sugere que a intensidade luminosa modula diferentemente a interação de peixes sociais, podendo o mecanismo estar associado aos padrões de agressividade de cada espécie. Experimento II: foi testada a influência da intensidade luminosa sobre o comportamento agonístico e indicadores de estresse (taxa ventilatória e atividade da catalase) em fêmeas de Tilapia rendalli. Foram comparadas duas intensidades luminosas: menor (253,56 ± 62,25 lx) e maior (1.435,92 ± 481,40 lx) em condições social (dupla) e de isolamento. A menor luminosidade aumentou a freqüência de ataques na dupla e no dominante, mas não afetou a interação do submisso. A taxa ventilatória do animal isolado foi maior na menor intensidade de luz. Assim, conclui-se que a luminosidade afeta a agressividade e atua como um estressor em fêmeas de T. rendalli. No entanto, essa resposta estressora pode não funcionar como o mecanismo causador do efeito da... |