Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Revalino Antonio de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/106393
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Resumo: |
Tempo e trabalho são duas categorias de análise sociológica que estabelecem uma relação complexa. Na sociedade assalariada, essa relação se intensifica, elevando o tempo à condição de fator essencial no processo de trabalho. A investigação parte da relação entre tempo, trabalho e capitalismo na sociedade contemporânea, estabelecendo nexos das alterações na estrutura temporal, decorrentes da reestruturação produtiva, manifestadas através da flexibilização, da aceleração, da intensificação e da expansão do tempo de trabalho, do aumento da produtividade, da redução de postos de trabalho e da elevação crescente da taxa de desemprego. A análise avança em direção à constituição e desenvolvimento do tempo de trabalho em suas quatro modalidades - a jornada, a duração semanal, a duração anual e na escala do ciclo de vida - e, em seguida, na apreensão da constituição do tempo de trabalho no Brasil, através da legislação e em conformidade com as características de cidadania vigentes na sociedade brasileira. Os resultados da investigação apontam no sentido de um tempo de trabalho excessivo - em todas as suas modalidades -, simultâneo ao crescimento vertiginoso do desemprego, agravando a crise capitalista em curso, cuja gênese se encontra na própria racionalidade do capital, e cujos interesses caminham no sentido de ampliar a acumulação através da intensificação do uso de uma força de trabalho cada vez mais reduzida. |