Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Érica Pires da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151767
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Resumo: |
Introdução: O idoso se apresenta como principal grupo etário acometido pela lesão renal aguda (LRA) por possuir diversos fatores de risco para o seu desenvolvimento como a nefroesclerose senil, a presença de comorbidades, o uso de medicamentos nefrotóxicos e a susceptibilidade à sepse. Além disso, conforme se envelhece, perde-se massa muscular e por isso a creatinina plasmática basal do idoso pode ser mais baixa que o normal de modo a mascarar o aumento patológico decorrente de lesão renal e assim levar ao subdiagnóstico ou diagnóstico tardio, o que justifica a busca por biomarcadores de lesão mais precoce, como o NGAL. Não há estudos que avaliaram a LRA em pacientes sépticos e idosos admitidos em unidade de terapia intensiva (UTI). Objetivo: Este estudo teve como objetivo principal avaliar a eficácia do NGAL urinário (u) como predito diagnóstico e prognóstico da LRA associada à sepse em pacientes idosos em UTI. Pacientes e métodos: Foram estudados de modo prospectivos pacientes idosos admitidos com sepse ou que evoluíram com sepse em três UTIs do HC-FMB (UNESP) durante o período de 01 de outubro de 2014 a 20 de novembro de 2015. A avaliação de função renal foi realizada diariamente por meio da dosagem da creatinina sérica e verificação de débito urinário. A dosagem do NGALu foi realizada nas primeiras 48h do diagnóstico de sepse (amostra 1) e entre 48 e 96h (amostra 2). Os resultados foram apresentados utilizando estatística descritiva e área sob a curva ROC para determinar a capacidade do NGALu discriminar o diagnóstico e prognóstico da LRA. Todos os resultados dos testes de hipótese foram discutidos no nível de 5% de significância (p<0.05). Resultados: Foram incluídos 75 pacientes idosos sépticos, sendo que 47 (62,7%) desenvolveram LRA. Na regressão logística foram identificados como fatores associados à LRA a presença de DRC (OR= 0,051, IC=0,017-0,601, p=0,045), menor PAM à admissão (OR=0,816, IC=0,130– 0,472; p=0,047) e maior NGALur1 (OR= 2,002, IC=1,205-3,325, p=0,007). O NGAL u apresentou-se como excelente preditor diagnóstico de LRA, com área sob a curva >0,95, e sensibilidade e especificidade superiores a 0,89, antecipando o diagnóstico de LRA em 2,1±0,3 dias. Os fatores associados ao óbito na regressão logística foram a presença de LRA (OR= 2,14, IC= 1,421–3,982, p=0,04), a doença pulmonar obstrutiva crônica (OR=9,376, IC=1,790 – 49,1, p= 0,008) e o uso de droga vasoativa (OR= 2,066, IC=0,987 – 1,021, p=0,04). A acurácia do NGALu1 e 2 como preditor de óbito foi intermediária, com área sob a curva de 0,61 e 0,62; sensibilidade entre 0,65 e 0,77 e especificidade inferior a 0,6. Conclusão: O NGAL u mostrou-se excelente preditor de LRA em pacientes idosos sépticos em UTI, podendo antecipar o diagnóstico de LRA em 2,1 dias. |