A face neodesenvolvimentista do Estado brasileiro: o falseamento da "questão social"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Chaves, Alessandro Rodrigues [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/138339
Resumo: A inclinação política e econômica realizada pelos governos liderados pelo Partido dos Trabalhadores, denominada neodesenvolvimentista é o objeto deste trabalho. O objetivo é identificar os impactos do modelo sobre os trabalhadores. Em caminho oposto ao trilhado pelos defensores do conceito – que insistem em divulgar números de empregos criados, aumento do salário mínimo, políticas sociais e estratégias que visam impulsionar o crescimento econômico –, partimos do entendimento de que o modelo neodesenvolvimentista emerge em um cenário de crise estrutural do capital que tem como consequência o desemprego industrial e a perda da potencialidade civilizadora que caracterizou o capital após a Segunda Guerra em países da Europa ocidental. A ilusão de se resolver a “questão social” que afeta a maior parte da população brasileira a partir da intensificação das relações capitalistas é revelada, neste texto, quando percebemos a predominância dos resultantes da crise estrutural, a permanência de um Estado autocrático e de um projeto político-institucional que visa reduzir as reivindicações dos movimentos populares e dos trabalhadores a políticas públicas e inclusão no mercado por via do consumo. Através desses pressupostos é que podemos sugerir que o neodesenvolvimentismo e sua pretensão social não passam de uma farsa.