Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Fabiana Moura de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/106361
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Resumo: |
O tratamento da PCM, micose sistêmica causada Paracoccidioides brasiliensis, continua sendo objeto de pesquisa clínica e experimental. Este trabalho avaliou a eficácia de diferentes esquemas terapêuticos com cotrimoxazol (CMX), na dose diária de 200 mg/kg de peso corporal, em dose diária única, no tratamento da PCM murina. Os resultados revelaram que o tratamento com CMX por tempo prolongado foi eficaz quando iniciado precoce ou tardiamente. O tratamento com curta duração foi ineficaz, pois não determinou diminuição da carga fúngica, durante as 20 semanas de seguimento. O efeito do CMX foi o mesmo em pulmões e baço, nos diferentes esquemas terapêuticos utilizados, eficazes ou não. A mortalidade cumulativa entre os grupos 1, 2 e 4 não diferiram entre si, os grupos 3 e 5 apresentaram a melhor taxa de sobrevida. Os níveis séricos de anticorpos específicos foram detectados a partir da segunda semana, apresentando maiores índices nos animais do G2, sendo que nesses os níveis aumentaram até a oitava semana e permanecendo estáveis por todo o experimento. No G3 houve uma flutuação durante todo o experimento apresentando níveis altos na 20a semana. Os grupos 4 e 5 permaneceram estáveis durante todo o experimento. Os efeitos benéficos do tratamento foram observados com a administração de CMX em dose única diária, cujos níveis séricos se mantiveram adequados por menos de 12 horas. Esses resultados, bastante satisfatórios, demonstram que o modelo experimental murino é bom método de avaliação da eficácia do CMX no tratamento da PCM e sugerem a avaliação de outros esquemas terapêuticos, como a administração a cada 12 horas. |