Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Flavia Hebeler [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/95921
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Resumo: |
O fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis (Pb) é o agente etiológico da paracoccidioidomicose (PCM), a micose sistêmica mais importante da América Latina. A espécie de tatu Dasypus novemcinctus mostrou ser um importante reservatório do fungo e o estudo de isolados destes animais será útil para uma melhor compreensão da ecologia e epidemiologia desta doença. O objetivo deste trabalho foi comparar a virulência e variabilidade genética de isolados de tatus e de pacientes para melhor compreender a importância do tatu na PCM. Os isolados animais foram obtidos da área endêmica de Botucatu, São Paulo, Brasil, com exata informação dos locais de coleta. Os isolados clínicos, exceto a cepa padrão Pb265, foram obtidos de pacientes residentes nos municípios de Pratânia, Manduri e Botucatu. A virulência foi avaliada no modelo experimental do hamster através da contagem de UFC (Unidades Formadoras de Colônias), histopatologia e dosagem de anticorpos específicos e a caracterização molecular por meio da técnica de RAPD e sequenciamento do DNA ribossômico. Todos isolados de tatus foram virulentos, disseminando-se para vários órgãos. A cepa Pb265, isolada de paciente, apresentou baixa virulência. A contagem de UFC nos diferentes órgãos permitiu uma classificação do fungo em 4 categorias: virulência muito alta, virulência alta, virulência intermediária e baixa virulência. A análise molecular mostrou grande diversidade genética entre os isolados, porém não houve separação entre os fungos isolados de pacientes e de tatu. Estes resultados indicam que tanto o homem quanto o tatu podem estar sendo infectados por patógenos com mesmo genótipo, provavelmente localizados em foco ambiental comum. Portanto, os tatus como reservatórios do P. brasiliensis na natureza, representam importantes elos na cadeia da doença... |