Investigação sorológica para Leishmania infantum e Trypanosoma cruzi em cães domiciliados de área crítica para a vigilância epidemiológica no município de Botucatu/SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Vasconcelos, Bárbara Marques [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/257170
Resumo: O Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral Americana (LVA), em sua atualização mais recente, classificou o município de Botucatu/SP, como “livre” de casos de LVA, mantendo o status “silencioso”, “não receptivo”, porém, “vulnerável”, ou seja, sem a confirmação de casos autóctones humanos e caninos, sem a presença conhecida do vetor, porém, com riscos devido à proximidade com cidades classificadas endêmicas. Essa proximidade com os municípios de Bauru e São Manuel, abriu um leque de possibilidades epidemiológicas, que culminou com a identificação, em julho de 2022, do primeiro possível caso autóctone da doença no município de Botucatu. Dentre as estratégias mais utilizadas para controle da LVA, há o inquérito sorológico canino, com a identificação dos cães soropositivos. O alvo principal deste estudo foi identificar com a utilização da técnica de Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) a ocorrência anticorpos anti-Leishmania spp e anti-Trypanosoma cruzi em 134 cães domiciliados no Distrito de Rubião Júnior, localizado no município de Botucatu-SP. Todos os soros caninos foram não reagentes para Leishmania infantum. Um cão (1/134), 0,75% apresentou título de 40 para Trypanosoma cruzi. A vigilância epidemiológica para Leishmaniose é fundamental para que as autoridades de saúde pública, em todos os âmbitos, possam traçar estratégias de controle desta importante zoonose e tratamento dos animais, quando possível. A celebração de parcerias entre os entes públicos das áreas da saúde humana, saúde animal e meio ambiente (One Health), além da universidade pública, vigilância ambiental e diagnóstico de doenças, deve ser incentivada e ampliada, para o bem comum da população.