Influência do estado nutricional, parâmetros laboratoriais e padrão alimentar sobre a excreção urinária ácida em pacientes portadores de litíase cálcica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Tessaro, Carolini Zanette Warmling [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5736007
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50623
Resumo: A obesidade e a Síndrome Metabólica (SM) se associam a pH urinário ácido e representam fatores de risco para litíase renal, especialmente a úrica. Dietas acidogênicas também podem contribuir para a redução do pH urinário.Já foi demonstrado maior risco de precipitação de oxalato de cálcio em proporção aos critérios de SM. O presente estudo teve como objetivo avaliar retrospectivamente o impacto de parâmetros antropométricos, composição corporal, critérios de SM e padrão alimentar sobre o pH urinário e outros parâmetros litogênicos em pacientes sobrepeso e obesos com litíase cálcica. Foram coletados dados de antropometria, composição corporal, exames séricos e urinários, e registros alimentares (3 dias) de 102(34M/68F)pacientes com litíase cálcica. O pH urinário se correlacionou negativamente com a circunferência de cintura e ácido úrico sérico (homens). A produção endógena de ácidos orgânicos (AO) se correlacionou positivamente com os triglicérides séricos e número de critérios de SM (homens) e com glicemia, ácido úrico, triglicérides e número de critérios para SM (mulheres).Não se observaram correlações significantes entre a excreção renal líquida de ácidos (NAE), e o potencial de carga ácida renal(PRAL) da dieta, com nenhum dos parâmetros avaliados. Na análise de regressão multivariada, os AO apresentaram associação negativa significante com o pH urinário. A produção endógena de ácidos orgânicos(AO), e não um padrão de dieta acidogênica foi o fator determinante independente para menores níveis de pH urinário em pacientes com litíase cálcica. Pacientes com hipercalciúria e/ou hiperuricosúria apresentaram maiores valores de AO e menores de pH urinário.