Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Malheiros, Patrícia Silveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/88807
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Resumo: |
A antropologia, enquanto ciência do homem, sempre se defrontou com o paradoxo da unidade biológica do homem frente à diversidade cultural. A dissertação aborda esta importante questão: como definir um objeto, o Homem, se em toda parte o que se encontram são homens? Qual a especificidade e a singularidade do homem como objeto de estudos frente à pluralidade cultural? Não é uma questão fácil, nem tão pouco resolvida pela antropologia, o dilema perpassa o pensamento de diversos autores, e não apenas em obras antropológica, mas também filosóficas e psicológicas. Especificamente a questão é tratada aqui a partir do pensamento de dois expressivos antropólogos, Malinowski, com formação inicial em ciências exatas, que produziu sua obra na primeira metade do século XX e Geertz, que se graduou em filosofia e inglês e produziu sua obra na segunda metade do século XX. São considerados alguns aspectos da vida e da obra de ambos os autores, procurando evidenciar a importância do momento histórico em que viveram e das influências teóricas que receberam. Percebe-se a partir daí que a problemática toma rumos diversos, pois enquanto Malinowski argumenta que a cultura surge para atender a necessidades biológicas e derivadas e nos fala em uma natureza humana entendida em termos biológicos, Geertz entende que o homem é um artefato cultural em um duplo sentido, a cultura interferiu no processo evolutivo da nossa espécie e ela se constitui de um conjunto de mecanismos de controle que governa o comportamento e dá sentido à existência humana. |