Consórcio de milho e Urochloa ruziziensis e inoculação com Azospirillum brasilense e seu efeito residual associado à adubação nitrogenada em feijoeiro de inverno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Sabundjian, Michelle Traete [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/138032
Resumo: O avanço de estudos das interações entre bactérias capazes de fixar o nitrogênio atmosférico em culturas agrícolas pode ajudar a definir estratégias para aumentar a eficiência do uso e diminuir a dependência do nitrogênio mineral. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da inoculação de Azospirillum brasilense sobre o desenvolvimento e a produtividade do milho solteiro ou consorciado com Urochloa ruziziensis e o efeito residual deste consórcio, associados ao manejo de nitrogênio no feijoeiro de inverno. Para as gramíneas de verão, o delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com 4 repetições e 8 tratamentos assim constituídos: (T1 - milho, T2 - milho + Azospirillum brasilense, T3 – Urochloa ruziziensis, T4 – Urochoa ruziziensis + Azospirillum brasilense, T5 - milho + Urochloa ruziziensis, T6 - milho - Azospirillum brasilense + Urochloa ruziziensis, T7 - milho + Urochloa ruziziensis - Azospirillum brasilense, T8 - milho – Azospirillum brasilense + Urochloa ruziziensis – Azospirillum brasilense). Para o feijão cultivado em sucessão, o delineamento experimental foi o de blocos ao acaso em esquema fatorial 8x4 com os tratamentos constituídos por 8 coberturas vegetais, citadas anteriormente, e combinação de 4 doses de nitrogênio em cobertura (0, 40, 80 e 120 kg ha-1 de N), com quatro repetições. Durante a condução do experimento, foram realizadas as seguintes avaliações: coberturas vegetais, características agronômicas, componentes de produção e produtividade das culturas do milho e feijão, além dos atributos físicos do solo. Pode-se concluir que, comparado aos demais tratamentos, a inoculação de Azospirillum brasilense proporcionou ao milho solteiro aumento da massa seca de plantas e massa de grãos por espiga, além de maior incremento de produtividade. O consórcio com Urochloa afetou a produtividade de grãos do milho, porém observou-se um aumento na produção e a qualidade da cobertura vegetal. A produtividade do feijoeiro foi influenciada pela cultura antecessora, apresentando melhores resultados quando o milho foi inoculado com Azospirillum brasilense. A aplicação de 60 kg ha-1 de N em cobertura apresentou os melhores resultados na produtividade do feijoeiro no primeiro ano, sendo que, no segundo ano, mesmo os tratamentos sem aplicação apresentaram resultados satisfatórios, o que pode ser atribuído à ciclagem de nutrientes oriundos das coberturas vegetais. Já os tratamentos em que a Urochloa ruziziensis estava presente demonstraram melhorias nos atributos do solo ao longo de 3 anos de cultivo.