Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Antonio Marcos Loureiro da |
Orientador(a): |
Galon, Leandro |
Banca de defesa: |
Beutler, Amauri Nelson,
Aspiazú, Ignacio |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
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Departamento: |
Campus Erechim
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/6117
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Resumo: |
A região norte do estado do Rio Grande do Sul se destaca pela atividade agrícola, com espécies cultivadas no inverno e no verão. A adoção de diferentes modelos de cultivo tem atraído os produtores cada vez mais, isso por que alguns métodos utilizados estão causando grandes problemas de controle de doenças, insetos e plantas daninhas. Esses diferentes manejos do solo ou da vegetação podem alterar a fitossociologia e o banco de sementes presentes no solo. Isso se torna um problema quanto ao controle de espécies de plantas daninhas presentes nas lavouras, já que essas se adaptam de acordo com a forma de produção adotada pelo produtor. Assim sendo, objetivou-se com este trabalho determinar o efeito de diferentes sistemas de manejo, com a vegetação presente na lavoura como o plantio direto, convencional e o pousio do solo, nas características fitossociológicas e no banco de sementes de plantas daninhas em quatro anos de cultivo agrícola. Com isso, foram conduzidos experimentos a campo entre os anos de 2017 e 2021, em delineamento experimental de blocos casualizados, utilizando coberturas vegetais de solo no período de inverno e culturas anuais de verão, no sistema plantio direto, convencional e pousio, sob manejo de dessecação e roçada. Foi avaliada a fitossociologia, o banco de sementes de plantas daninhas presentes nos cultivos de solo e os componentes de rendimento de grãos relacionados as culturas de verão. Foram identificadas 18 espécies de plantas daninhas, distribuídas em 11 famílias, sendo Asteraceae e Poaceae as que representam a maior parte das encontradas. Entre as duas que mais apareceram, a família Asteraceae apresentou o maior número de espécies. Em relação ao método de controle da vegetação, quando há plantas daninhas resistentes ao glyphosate, o herbicida pode não ser eficiente na dessecação e quando as espécies apresentam extenso sistema radicular, hábito perene e com reservas subterrâneas não se recomenda o uso de roçada mecanizada. Os consórcios de plantas de cobertura são mais eficientes do que o uso de apenas uma espécie, atentando-se para o estádio fenológico para a dessecação da cobertura verde. O melhor sistema para o controle de plantas daninhas foi o plantio direto em associação com o manejo de dessecação com glyphosate. O sistema de plantio convencional e pousio, associado ao manejo de roçada apresentou a maior incidência de plantas daninhas. Quanto ao banco de sementes, o sistema de plantio direto foi mais eficiente no controle da germinação das plantas daninhas associado ao manejo de dessecado com glyphosate. |