Adubação nitrogenada e doses do herbicida glyphosate como regulador de crescimento em grama esmeralda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Gazola, Raíssa Pereira Dinalli [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150612
Resumo: A adubação nitrogenada proporciona, além da nutrição, a manutenção da coloração verde intensa em gramados ornamentais, imprescindível do ponto de vista estético. Mas, o nitrogênio (N) aumenta o crescimento da parte aérea e, assim, maior será frequência de cortes, principal fator do custo de manutenção em gramados. Neste contexto, objetivou-se avaliar a adubação nitrogenada (via solo com ou sem via foliar), e o uso de doses do herbicida glyphosate em grama esmeralda (Zoysia japonica Steud.), visando reduzir o crescimento do gramado, bem como manter sua qualidade visual (verde intenso) e nutricional. O experimento foi conduzido na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão da UNESP, Campus de Ilha Solteira/SP, de agosto de 2014 a fevereiro de 2017, em um ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico areno-argiloso. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com 20 tratamentos dispostos em fatorial 5 x 4, com quatro repetições, em 10 m2 por parcela. Os tratamentos foram: testemunha (sem N); 15 g m-2 de N aplicado via solo e sem N via foliar; 30 g m-2 de N aplicado via solo e sem N via foliar; 15 g m-2 de N aplicado via solo e com N via foliar (1% de ureia) e 30 g m-2 de N aplicado via solo e com N via foliar (1% de ureia), combinados com quatro doses de glyphosate (0, 200, 400 e 600 g ha-1 do ingrediente ativo - i.a.). As doses de N via solo foram parceladas em cinco aplicações durante o ano e, portanto, corresponderam a 3 e 6 g m-2 de N a cada aplicação, respectivamente, para as doses de 15 e 30 g m-2 de N. Foram avaliados: os atributos químicos do solo, a altura e a matéria seca das folhas, a área foliar, o índice de clorofila foliar (ICF), os teores de clorofila a e b, a análise por imagem digital e a porcentagem de fitointoxicação da parte aérea, além da determinação da ocorrência de plantas daninhas e do número de inflorescências, bem como a concentração, o acúmulo de macro e micronutrientes nas folhas do gramado e as relações log-isométricas no balanço de macronutrientes nas folhas e do balanço catiônico no solo (relação log isométrica - ilr). Foi realizada também a avaliação do sistema radicular (matéria seca e concentração de macro e micronutrientes nas raízes + rizomas). Foram realizadas dez avaliações (cortes), após as quais eram aplicados os tratamentos. Os teores de K no solo aumentaram com as doses de glyphosate. Houve maior matéria seca das raízes + rizomas quando da adubação com N e diminuição desses valores com as doses de herbicida. A maior quantidade de N via solo, com ou sem N via foliar, resultou em maior crescimento da grama esmeralda, sendo o mesmo reduzido com a dose de 600 g ha-1 do i.a. do glyphosate. Todavia, esta dose do herbicida não foi adequada do ponto de vista estético – coloração verde. Concluiu-se que a adubação com 15 g m-2 de N via solo e sem N via foliar, parcelada em cinco aplicações ao ano, propiciou qualidade visual e nutricional do gramado, e que o glyphosate na dose de 400 g ha-1 do i.a. foi eficiente na redução do crescimento da grama esmeralda, sem prejuízo na sua coloração verde e também propiciou menor acúmulo de macronutrientes pelas folhas, reduzindo a necessidade de reposição pela adubação.