Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Marin, Vítor Rodrigues [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181382
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Resumo: |
O Brasil é o maior produtor de maracujá amarelo do mundo. Ainda assim, a produção da fruta é afetada por várias pragas, dentre elas destaca-se a bacteriose, ou mancha oleosa do maracujá, causada pela bactéria Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae. O manejo integrado da doença conta com aplicação de compostos químicos baseados em cobre que, com frequente utilização, podem causar danos ambientais e promover o surgimento de patógenos resistentes. Neste contexto, o uso de produtos de origem natural se mostra como uma possível alternativa no controle da bactéria devido sua diversidade estrutural e funções biológicas. Neste trabalho, 24 extratos brutos provenientes de fungos filamentosos endofíticos isolados de folhas de Passiflora incarnata Linnaeus foram submetidos a ensaios para avaliação de seu potencial de inibição de duas linhagens, LM4a e M83, da bactéria X. axonopodis pv. pasiflorae. Dentre os extratos testados, os originados dos isolados LMA 1793, LMA 1798, LMA 1719 e LMA 1602, apresentaram 95% de inibição de crescimento celular bacteriano a 2100 µg/mL para as duas linhagens. Os extratos de LMA 1793, LMA 1798 também apresentaram características bactericidas para ambas as linhagens enquanto os extratos de LMA 1719 e LMA 1602 apenas para a linhagem M83. O extrato do isolado LMA 1793 foi submetido a três etapas de fracionamento. Algumas frações apresentaram inibição igual ou superior a 90% e foram analisadas por espectrometria de massas. Uma delas apontou a possível presença da chaetoglobosina X. |