Doses de N-Ureia e de esterco bovino na qualidade nutricional da alface em consórcio com a rúcula

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Paoloni, Danielle Freire [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100835
Resumo: O presente trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade nutricional da alface, em cultivo consorciado e solteiro, adubada com diferentes doses de N-ureia e esterco bovino. Adotou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com 18 tratamentos, distribuído em esquema fatorial 4x4+2, com quatro repetições. Os tratamentos resultaram da combinação de quatro doses de N-ureia (0, 75, 150 e 225 kg ha-1 de N) com quatro doses de esterco bovino (0, 10, 20 e 30 t ha-1) para o plantio de alface consorciada com rúcula e dois tratamentos adicionais referentes aos cultivos de alface e rúcula em monocultura. Realizaram-se dois experimentos, um no verão e outro no inverno de 2010, utilizando-se a cultivar de alface Vera e a cultivar de rúcula Folha Larga. As plantas de alface foram avaliadas quanto: nitrato, fenólicos totais, pH, acidez total titulável, sólidos solúveis totais, valor energético total, fibras, lipídios, glicídios e proteínas, umidade, e teores de P, K, Ca, Mg, S, Cu, Mn e Zn. Os maiores teores de nitrato encontrados foram 363,62 mg de NO3 - kg-1 no verão e 896,88 mg de NO3 - kg-1 no inverno, na dose de 225 kg ha-1 de N. Para todas as doses de N-ureia e/ou esterco bovino estudadas os valores são considerados baixos, quando comparados ao limite tolerável que é de 2.500 mg de NO3 - kg-1 de massa fresca. Para as demais variáveis de qualidade observaram-se teores adequados para o consumo humano. Diante dos resultados obtidos, concluiu-se que com a aplicação de até 225 kg ha-1 de N combinada ou não com até 30 t ha-1 de esterco bovino, foi possível a produção de alface com qualidade nutricional adequada para o consumo humano