Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Miguel, Manuela Maria Viana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191481
|
Resumo: |
Procedimentos periodontais cirúrgicos podem levar a execução de feridas na região do palato como por exemplo na remoção de enxertos autógenos. Contudo, tais abordagens podem causar ao paciente certo grau de morbidade e desconforto na área operada. Procura-se, portanto, terapias para a área palatina auxiliando a cicatrização de feridas no local doador, que eventualmente também poderiam ser utilizadas para outras finalidades. Assim, o objetivo dos presentes estudos clínicos foi avaliar clínica e imunologicamente os resultados de três meses de duas abordagens, estímulo elétrico (EE) e matriz derivada do esmalte (EMD), no reparo de feridas palatinas advindas da remoção de enxerto gengival livre para preservação de alvéolo. Dois ensaios clínicos randomizados foram realizados seguindo o CONSORT-STATEMENT 2010. (1) Selecionou-se 53 pacientes apresentando necessidade de preservação de rebordo, divididos nos grupos: Sham (n=27) - simulação de EE na ferida aberta no palato, EE (n=26) - estímulo elétrico na ferida aberta no palato. As avaliações clínicas revelaram fechamento precoce da ferida palatina, bem como epitelização desta, aos 7 e 14 dias no grupo EE quando comparado ao grupo Sham (p<0,05 e p=0,03, respectivamente). Sintomatologia dolorosa revelou-se reduzida no grupo EE em relação ao grupo Sham aos 3 dias pós-operatórios (p=0,008). Bem como, uma melhoria na qualidade de vida do paciente foi reportada após 2 dias do procedimento cirúrgico (p<0,04). A modulação de certos biomarcadores de modo favorável à reparação tecidual se fez presente com o uso da eletroterapia. Deste modo, conclui-se que o uso da eletroterapia apresenta benefícios clínicos e imunológicos no reparo de feridas. (2) Selecionou-se 44 pacientes com necessidade de preservação de rebordo, divididos nos grupos: Controle (n=22) - ferida aberta no palato sem terapia e EMD (n=22) - aplicação de Emdogain® na ferida palatina. Nenhum benefício clínico, como fechamento da ferida e epitelização, foi visto com a aplicação de EMD. Contudo, verificou-se uma modulação favorável em biomarcadores inflamatórios importantes ao reparo bem como menor sintomatologia dolorosa. Por conseguinte, o uso do EMD revelou uma modulação positiva do processo inflamatório local à resolução da ferida. |