Efeito da estimulação elétrica no processo de reparação de tecido mole no palato: estudo em camundongos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ferreira, Camila Lopes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192462
Resumo: A estimulação elétrica (EE) tem sido usada no tratamento de lesões crônicas apresentando resultados favoráveis no fechamento da lesão cutânea entre outras aplicações clínicas. No entanto, a literatura carece de estudos avaliando se os efeitos da EE no fechamento da lesão oral. Diante disso, torna-se relevante investigar os efeitos da EE durante o processo de reparo da lesão oral em camundongos (Swiss). Métodos: Noventa animais foram divididos em grupos: Controle (C; n=45) que receberam a aplicação da EE com o aparelho desligado e Teste (EE; n=45) que receberam a EE (100 µA; 9 kHz; 660 mVpp; 1x/dia por 3 dias). Uma lesão de espessura total foi realizada com punch de biópsia de 1,5 mm de diâmetro. Os animais foram eutanasiados no 1o, 3o e 5o dia após a confecção da lesão. As amostras foram fixadas em paraformaldeído 4%, descalcificadas em ácido fórmico 20% e emblocadas em parafina. Os parâmetros avaliados foram: fechamento clínico da lesão; distância de reparação epitelial (DRE) e conjuntiva (DRC), concentração de citocinas IL-1β, IL-6, IL-8, IL-10, TNF-α e VEGF; porcentagem de fibras colágenas e quantificação das proteínas de sinalização Smad2. Resultados: A área de fechamento clínico foi reduzida no grupo EE no 5º dia de avaliação (p=0,01). As DRE e DRC do grupo EE apresentaram menor distância em todos os tempos avaliados (p<0,05) com reduzida concentração de IL-6, TNF-α, IL-10 e VEGF (p<0,05). Não houve diferença na porcentagem de fibras colágenas e na phospho-Smad2. Conclusão: A EE teve efeito positivo nos parâmetros clínicos e histológicos com modulação da resposta inflamatória no início do processo de reparo da lesão.