Infecção experimental com Salmonella Dublin em bezerros bubalinos: estudo clínico, laboratorial e terapêutico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Santana, André Marcos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101223
Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar as alterações clínicas e laboratoriais de bezerros bubalinos infectados experimentalmente com Salmonella Dublin e verificar efeito do tratamento com antibiótico florfenicol. Também teve como objetivo avaliar a eficiência da reação em cadeia da polimerase (PCR) comparativamente ao exame bacteriológico no diagnóstico da salmonelose. Para isso, foram utilizados três grupos experimentais (n=6): controle (grupo 1), que receberam, por via oral, 10 ml de caldo BHI; sem tratamento (grupo 2) e tratados com florfenicol (grupo 3), que receberam, por via oral, 108 UFC de S. Dublin suspensas em 10 ml de BHI. Os bezerros foram submetidos ao exame físico antes da inoculação e a cada 24 horas até o sétimo dia após infecção. Diariamente, foram colhidas amostras de sangue para a realização de hemograma e testes bioquímicos (inclusive proteinograma e hemogasometria) e colhidos suabes retais para identificação de S. Dublin por exame bacteriológico e PCR. A infecção experimental induziu hipertermia e diarreia. A inoculação também provocou leucopenia e neutropenia, hipofosfatemia, aumento das concentrações das proteínas fibrinogênio, ceruloplasmina e haptoglobina e diminuição das concentrações de ferro. Os bezerros tratados não apresentaram cura clínica e bacteriológica concluindo-se que o florfenicol não foi efetivo no combate à S. Dublin. A PCR mostrou-se superior ao isolamento bacteriológico na detecção de S. Dublin. Adicionalmente, a eliminação da bactéria nas fezes dos animais infectados após o período de sintomatologia confirma o estado de portador desses animais