Estudo de biorremediação dos azo corantes têxteis Acid Blue 161 e Procion Red MX-5B por fungos filamentosos em solução simples e solução binária associado a testes de toxicidade com Lactuca sativa e Artemia salina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Almeida, Erica Janaina Rodrigues de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95020
Resumo: A liberação de resíduos têxteis no meio ambiente, com destaque para os corantes sintéticos, representa um dos principais problemas ambientais da atualidade, devido ao seu grande potencial de poluição dos corpos d’água. Esses compostos quando presentes no ambiente possuem alta persistência, pois apresentam em sua composição química, grandes quantidades de anéis aromáticos, ligações azóicas, aminas e grupos sulfônicos, que lhes conferem lento processo de biodegradação e elevado potencial toxicológico. Diversas pesquisas estão sendo realizadas com o objetivo de reduzir nos efluentes a concentração de corantes e dos metabólitos que são gerados com a degradação dessas moléculas, que por vezes podem ser mais tóxicas que a molécula inicial. Entendendo toda essa problemática, o presente estudo teve como objetivos avaliar a biossorção e biodegradação dos azo corantes têxteis Acid Blue 161 e Procion Red MX-5B em solução simples e solução binária pelos fungos filamentosos Aspergillus niger, Aspergillus terreus e Rhizopus oligosporus. Todos os tratamentos foram associados a testes de toxicidade aguda com o microcrustáceo Artemia salina e sementes de Lactuca sativa. Nos testes biossortivos o fungo que apresentou maior capacidade de descoloração das soluções foi o A. niger. Enquanto que no teste de biodegradação o fungo A. terreus apresentou maior capacidade de degradação das moléculas dos corantes. No processo biodegradativo análises de FTIR mostraram a presença de aminas e outros metabólitos que foram formados durante o tratamento biológico dos corantes. Nos testes de toxicidade as sementes de L. sativa foram mais sensíveis à presença dos corantes e após o teste de biossorção dos corantes ocorreu redução da toxicidade das soluções para os dois organismos-teste utilizados, indicando que o...