Efeito do biofilme de Enterococcus faecalis na resistência corrosiva no Titânio submetido a diferentes tratamentos de superfície

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Conforte, Jadison Junio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/183065
Resumo: O objetivo desse estudo foi avaliar, in vitro, a corrosão em diferentes superfícies de Titânio comercialmente puro-Grau 4 (Ticp-G4) em função do efeito de biofilme bacteriano de Enterococcus faecalis. 57 discos foram utilizados divididos aleatoriamente de acordo com a superfície (n=19): Grupo I superfície usinada (USI); Grupo II superfície texturizada por duplo ataque ácido (D.A.) e Grupo III superfície texturizada por duplo ataque ácido e jateamento por zircônia (D.A.Zir). Para análise microbiológica (n=9), os discos foram posicionados em placas de 24 poços contendo cultura de Enterococcus faecalis à 1.5 x 105 células/mL em meio BHI caldo e incubados por 168 horas (7 dias) a 37° C. Após este período os discos foram removidos e as bactérias aderidas em sua superfície foram avaliadas por meio de contagem de Unidades Formadora de Colônias/mL (UFC/mL). Para análise corrosiva (n=5), novos espécimes foram inoculados da mesma forma em cultura de E. faecalis e após 7 dias, estes foram destinados ao ensaio eletroquímico por meio de espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE), utilizando como eletrólitos BHI e biofilme e BHI caldo estéril. Os resultados foram submetidos à análise estatística: microbiológico (ANOVA com pós teste Tukey; 5%) e ensaio eletroquímico (ANOVA 2 Fatores e pós teste Tukey 5%). Na avaliação da contagem celular bacteriana, somente D.A.Zir (média 34 UFC/ml) diferiu de USI (média 16 UFC/ml) (p = 0,034), mas não de D.A. (24 UFC/ml). Na espectroscopia de impedância eletroquímica, para Nyquist e BODE, o grupo D.A.Zir (Biofilme) manifestou pior comportamento eletroquímico. Para resistência à polarização o USI (BHI) teve melhor resistência de troca iônica com o meio. Para o estudo eletroquímico D.A.Zir (Biofilme) tive o pior comportamento eletroquímico e o grupo USI (BHI) teve melhor capacidade de resistir as trocas iônicas. Conclui-se que houve maior formação de biofilme para o grupo D.A.Zir, com maior troca eletroquímica para D.A.Zir (Biofilme) e a presença biofilme favoreceu uma maior troca eletroquímica para com o meio.