Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Eduardo, Márcio Freitas [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/96725
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como finalidade analisar elementos da dinâmica territorial das agroindústrias artesanais e familiares (ou agroartesanato) no município de Francisco Beltrão/PR. A produção de alimentos via agroartesanato é um domínio antigo desses produtores familiares (o que chamamos de saber fazer produtivo); historicamente inerente ao patrimônio cultural dos imigrantes desterritorializados da Itália, da Alemanha e da Polônia e que reterritorializaram-se no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina no final do século XIX por força do movimento global do capital. A mesorregião Sudoeste do Paraná, na qual está inserido o município de Francisco Beltrão, foi colonizada efetivamente a partir da década de 1940, intermediada pela ação política do governo de Getúlio Vargas através da constituição da CANGO (Colônia Agrícola Nacional General Osório). Com a CANGO, foram reterritorializados numa frente colonial formada, majoritariamente, por migrantes gaúchos e catarinenses, com predominância de ascendências italiana, alemã e polonesa e com arraigado conteúdo de sociabilidade campesina e mesclando tradição rural, pequena propriedade, trabalho familiar, produção mercantil e policultura de subsistência. A heterogeneidade é característica basal da formação territorial desse espaço, pois, o território, como manifestação concreta e simbólica da atividade social no espaço, congrega uma vastidão de possibilidades. Na década de 1990, entretanto, essas atividades rudimentares e familiares de produção de alimentos começaram a assimilar maior conotação mercantil. Em Francisco Beltrão isso se efetivou, mais notoriamente, nos anos posteriores à criação do SIM (Selo de Inspeção Municipal), instituído... |