Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Eduardo, Márcio Freitas [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/115971
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Resumo: |
Compreendemos o fenômeno agroecológico como movimento oriundo da construção de resistências populares cujo conteúdo das distintas ecologias está atrelado ao desenvolvimento de estratégias de ampliação das autonomias relativas ao capital. Autonomias que se constroem em rede, avançando para além do modo camponês autonômico “guetizado” constante em abordagens da “velha questão agrária”. O avanço do fenômeno agroecológico no Brasil e na América Latina, a ampliação e politização do debate via movimentos sociais e organizações populares (do campo e da cidade) tem contribuído, sobremaneira nas duas últimas décadas, com a produção de certo desconforto/desconfiança/negação da perspectiva unilinear do desenvolvimento rural ao materializarem práticas, concatenarem pautas e proporem projetos que vão ao encontro da alternativa descolonial. A defesa da agroecologia tem transformado terra em território e redirecionado, política e escalarmente, a luta na e pela terra em luta pela territorialização de projetos dos sujeitos e grupos que revindicam formas ecologicamente equilibradas de produção e de vida. Argumentamos que há potencialidades nos fazeres agroecológicos para promoção de arranjos de desenvolvimento territorial rural que aliem produção de alimentos saudáveis, inclusão e sustentabilidade, dadas suas estratégias calcadas na ampliação das capacidades decisórias, no desenvolvimento de formas ecológicas de produção e na construção de outras relações com o “mercado”... |