Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Penacci, Fernanda Augusta [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151678
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Resumo: |
Objetivo. Descrever o perfil sociodemográfico da população adolescente feminina privada de liberdade no interior do Estado de São Paulo. Descrever o perfil epidemiológico da população adolescente feminina privada de liberdade no interior do Estado de São Paulo. Descrever o perfil infracional e uso de substâncias psicoativas por adolescentes privadas de liberdade no interior do Estado de São Paulo. Método. Estudo transversal com base de dados secundários desenvolvido no período de janeiro a dezembro do ano de 2015 e janeiro e fevereiro de 2016. Foi realizada uma descrição da população por meio de medidas resumo: mediana, mínimo e máxima e estimativa de percentuais. Para análise estatística foi utilizado o Software SPSS ® versão 21.0. A amostra foi composta por 374 adolescentes em privação de liberdade na faixa etária de 12 a 21 anos incompletos dos Centros de Atendimento Socioeducativos do município de Cerqueira César. Resultados. A média de idade foi de 17anos, com predominância da cor parda. Em relação à escolarização preponderou o ensino fundamental (69,8%) e evidente evasão escolar (92%). Observou-se grande quantidade de adolescentes com atendimento pelo Conselho Tutelar (64,7%) e o maior contingente de procedência das adolescentes pertence à Rede Regional de Atenção à Saúde-RRAS 12. Referente às condições de saúde, as morbidades de maior prevalência foram relacionadas às geniturinárias (27,8%) seguida das morbidades em saúde mental (24,3%). As condições de moradia e família revelaram que a media de membros na família foram 04; a maioria vive com pai e mãe (53%) e 31,4% vive em união estável. A renda familiar média foi de R$1.576,00. Quanto ao ato infracional, o tráfico de drogas se destaca com 65.5% e a taxa de reincidência é baixa com 4,0%. As substâncias psicoativas mais consumidas são o tabaco (59,6%) e a maconha (57,8%) e para estas, a intervenção breve foi indicada para prevenir morbidades e a instalação de quadro crônico decorrente do uso. Conclusão. A evolução do conhecimento a prática de delitos das adolescentes, seus problemas associados e fatores de risco e de proteção, a avaliação dos contextos familiares e de inserção social da adolescente poderão subsidiar programas preventivos visando à promoção do cuidado necessário ao desenvolvimento positivo e efetivo dessa população. |