Por que anarquizar o ensino de matemática intervindo em questões socioambientais?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Chaves, Rodolfo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102166
Resumo: Este texto foca as relações de poder-saber e os dispositivos advindos de tais relações que se põem diante do desenvolvimento de práticas educativas constituídas a partir de cenários investigativos, com o propósito de intervir em problemas socioambientais locais. Tais práticas são apresentadas, a partir de um viés libertário, como forma de afrontamento e desestabilização aos dispositivos de controle do ensino tradicional de matemática, que serve à pedagogia panóptica e à ideologia do capital, defensora de uma educação voltada para o consumo. Os objetivos destas práticas são: estrategicamente, subverter o que está posto pelo modelo panóptico de educação; taticamente, pensando globalmente e agindo localmente, intervindo em problemas locais para minimizar os impactos socioambientais que degradam o planeta e nos submetem a valores, preconceitos e discursos de submissão e não-liberdade. Mais do que um grito em prol da liberdade, as práticas propostas visam romper com valores que nos atrelam ao instinto de rebanho comprometendo-se com a construção de conhecimentos em prol da liberdade enquanto fim. O respeito à vida, ao indivíduo e, conseqüentemente, ao meio ambiente são princípios balizadores deste trabalho, da mesma forma que o afrontamento ao autoritarismo.