Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Notice, Joaquim [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152358
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Resumo: |
Esta pesquisa resulta da perspectiva de verificação dos efeitos degradantes da ação das mineradoras concessionadas para a exploração do carvão em Moatize, Moçambique, com objetivo de analisar os impactos adversos sobre as comunidades locais de Cateme, fruto da relação direta entre livrar-se da pobreza que o país se encontra mergulhado desde a sua independência, e o quadro legal do processo em território moçambicano, que envolvessem investimentos privados, nacionais e estrangeiros, suscetíveis de contribuir para o desenvolvimento e o bem-estar social do país. A hipótese é de que as comunidades locais de Moatize acreditam na possibilidade do aparecimento de mais empresas, tal como a Vale Moçambique, para a extração dos recursos naturais nos seus lugares de origem, gerando assim piores condições de vida para elas. A metodologia do interacionismo simbólico, articulado principalmente por uma abordagem etnográfica, nos permitiu junto das populações abrangidas pelo processo de reassentamento em Cateme, mesmo nas cidades de Moatize e Tete, constatar a situação deplorável derivada da exploração desequilibrada e não sustentável do carvão na província de Tete. Diante disso, como forma de oferecer informações para o resgate da concordância e o conforto das comunidades locais, trabalhamos com a presente tese, fundamentados nas teorias de resiliência de comunidades e dos sistemas socioecológicos, justificada no contexto de um processo atual que envolve a superação de condições adversas das comunidades locais em suas vidas, fortalencendo os processos de resiliência comunitária. Entendemos, ao partirmos deste estudo, buscar uma relação socioecológica mais justa e responsável, contemplando a sustentabilidade das diversas comunidades locais, por meio de uma gestão ambiental participativa e adaptativa, integrando as instituções governamentais, as multinacionais e a população, na tomada de decisões e de políticas públicas voltadas à conservação dos recursos naturais e à preservação das raízes socioculturais tradicionais, cooperando no desenvolvimento da resiliência das comunidades envolvidas, a fim de proporcionar uma qualidade de vida e ambiental adequada para a população em Moçambique, diante das transformações referentes às multifuncionalidades de suas paisagens. |