Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Cleslei Alisson |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214858
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Resumo: |
O avanço no melhoramento genético tem permitido melhoras no potencial de deposição de proteína com consequente influência não somente na exigência de lisina como também na eficiência de utilização. Desta forma, foi conduzido este estudo com o objetivo de avaliar a influência do potencial de deposição proteica e de diferentes níveis de lisina da dieta no desempenho, composição corporal e a eficiência de utilização da lisina por suínos machos inteiros em crescimento. Um total de 64 suínos machos inteiros geneticamente similares foram alocados em oito tratamentos (oito animais por tratamento) em um arranjo fatorial 2 × 4 com dois grupos de DP (DP baixa e DP alta) e quatro níveis de lisina digestível (55, 68, 82 e 95% das recomendações do NRC). A deposição de proteína foi mesurada durante um período de 23 dias (dia 0 a 23) e, no dia 24 (39,2 ± 5,7 kg de PV), cada um dos grupos de DP foi distribuído aleatoriamente a um dos quatro níveis de lisina digestível na dieta por um período de 28 dias. Não houve interações (P > 0,05) entre os grupos de DP e os níveis de lisina digestível para todas as variáveis avaliadas neste estudo. o GPD, CRD, CA, ganho de proteína, ganho de lipídio, PV final, proteína corporal e lipídios corporais aumentaram em função do aumento dos níveis de lisina digestível na dieta (P < 0,05). O PV inicial, proteína corporal inicial, lipídio corporal inicial, GPD, CRD, ganho proteico, ganho lipídico, PV final, proteína corporal final e lipídio corporal final foram maiores (P < 0,05) para o grupo de DP alta, enquanto a CA foi semelhante entre os grupos de DP (P > 0,05). A ingestão de Lisina digestível e retenção de Lisina aumentaram e a eficiência de utilização diminuiu em função do aumento da lisina na dieta (P < 0,05). Não houve diferença na eficiência de utilização da lisina entre os grupos de DP (P > 0,05). A ingestão de energia líquida e a ingestão de PB foram diferentes entre os grupos de DP e os níveis de lisina digestível (P < 0,05). Não houve diferença na excreção de nitrogênio (N) entre os níveis de lisina na dieta e eficiência na retenção de N entre os grupos de DP (P > 0,05). Os resultados indicam que não houve interação entre o potencial de deposição de proteína e os níveis de lisina na dieta. O potencial de deposição de proteína e aumento dos níveis de lisina na dieta melhora o desempenho e composição corporal. Contudo, o potencial de deposição de proteína não influencia na eficiência de utilização da lisina. |