Avaliação de contração de polimerização e microdureza de resinas Flow com diferentes métodos de fotoativação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ramos, Maria Raquel Cury [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/257095
Resumo: As resinas compostas tem sido extensivamente utilizadas em processos de restauração dentária direta. Um dos grandes problemas para uso prático dessas resinas é a contração de polimerização. Esse é um efeito intrínseco a esse tipo de material devido à contração volumétrica ocasionada pela conversão de monômeros em polímeros durante a fotopolimerização. As resinas do tipo FLOW surgem como alternativa para minimizar esse efeito, mas ainda há poucas pesquisas explorando a contração de polimerização para esse tipo de resina. Nesse contexto, este estudo teve como principal objetivo avaliar o processo de fotopolimerização monitorando a tensão de contração de resinas do tipo FLOW e aplicando métodos de polimerização convencional e exponencial. Para isso foi utilizado um equipamento fotopolimerizador com tecnologia LED para tratamento odontológico (patente R1020160078245, INPI, Brasil) desenvolvido pelo grupo de pesquisa da Unesp de Botucatu. Três marcas específicas de resinas FLOW foram avaliadas: Filtek Supreme Flowable 3M (Dental Products, St.Paul, MN, EUA), Tetric N Flow (Ivoclar Vivadent AG, Schaan, Liechtenstein) e Opallis (FGM Dental Group, Joinvile/SC), todas cor A3. A tensão de contração foi monitorada durante os 300 segundos iniciais do processo de fotopolimerização para cada marca/modelo de resina e os resultados foram comparados utilizando o teste T. A efetividade da polimerização foi avaliada utilizando o teste de dureza em função da profundidade. Esse teste foi realizado utilizando um microdurômetro Shore D, sendo que a dureza foi avaliada na superfície, em 2 mm e em 4 mm de profundidade. Os valores de dureza foram comparados utilizando ANOVA. Os resultados mostram que a tensão de contração para o método exponencial (Filtek = 0,431±0,021 MPa, Tetric = 0,168±0,031 MPa e Opallis = 0,361±0,088 MPa) foi significativamente menor que para o método convencional (Filtek = 0,491±0,079 MPa, Tetric = 0,418±0,117 MPa e Opallis = 0,648±0,047 MPa) para todas as marcas/modelo de resinas (valor-p ≤ 0,05 do teste T). Já os testes de dureza mostraram que não houve diferença estatística entre os diferentes métodos de fotopolimerização e resinas avaliados (valor-p > 0,05 do ANOVA). Essa análise é essencial para o avanço no desenvolvimento de protocolos clínicos mais eficazes e materiais odontológicos aprimorados, contribuindo assim para a qualidade e durabilidade das restaurações dentárias. Os materiais específicos escolhidos para este estudo representam marcas reconhecidas no cenário odontológico, o que confere uma relevância clínica significativa aos resultados obtidos. Ao abordar as características de contração de polimerização e microdureza em função da profundidade de polimerização das resinas FLOW fotoativadas por diferentes métodos, a pesquisa proporciona esclarecimentos valiosos para a prática clínica, destacando a importância da escolha adequada de protocolos de polimerização e materiais na odontologia contemporânea