"O pior cego é aquele que só vê a bola": os cartolas da CBF e a confusão público-privado no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Breno Carlos da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/252508
Resumo: A presente pesquisa “O pior cego é aquele que só vê a bola": os cartolas da CBF e a confusão público-privado no Brasil objetiva elaborar uma interpretação sociológica sobre os agentes políticos, os valores sociais e as formas de sociabilidade que permeiam a sociedade brasileira. O objeto de análise estará centrado, em especial, sobre a classe dirigente do futebol, tendo como estudo de caso a análise acerca da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e de seus dirigentes. A pesquisa visa problematizar a atuação e interesses dos “cartolas1 da CBF” enquanto instituição privada, assim como compreender os princípios que orientaram o “modus operandi” desses dirigentes no controle de um bem público nacional, o futebol brasileiro. Metodologicamente, portanto, opera-se uma interpretação sociológica, a partir dos conceitos de Patrimonialismo e Habitus, dessa questão, dos valores sociais que orientam as práticas dos agentes políticos e grupos dirigentes no Brasil, ou seja, como as relações de poder estabelecidas pelos “cartolas da CBF”, ao longo da trajetória histórica dessa instituição, nos permitem ampliar a compreensão de uma característica indelével da cultura política nacional: a notória confusão público-privado.