Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santana, Mariana Garrido |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/235431
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Resumo: |
Objetivo: Este estudo teve o objetivo de caracterizar e comparar as habilidades preditoras de leitura de escolares dos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental em tempos de pandemia da Covid-19. Método: Participaram deste estudo 40 escolares na faixa etária de 6 a 7 anos de idade, de ambos os sexos, da rede municipal de Marília-SP. Os escolares foram divididos em quatro grupos: Grupo I (GI), composto por 11 escolares do 1º ano do Ensino Fundamental, sendo 36% do sexo feminino e 64% do sexo masculino; Grupo II (GII), composto por 9 escolares do 2º ano do Ensino Fundamental, sendo 22% do sexo feminino e 78% do sexo masculino, todos avaliados durante a pandemia; Grupo III (GIII), composto por 20 escolares avaliados antes da pandemia, pareados com GI e GII em relação ano escolar e à idade cronológica, retirados do Banco de dados fornecido Pelo Laboratório de Investigações dos Desvios de Aprendizagem (LIDA), da Universidade Estadual Paulista – “Júlio de Mesquita Filho”, Campus Marília – SP; Grupo IV (GIV), composto por 20 escolares, representou a junção dos GI e GII. Todos os escolares foram submetidos ao Protocolo de Identificação Precoce dos Problemas de Leitura (IPPL), composto por 13 provas referentes às habilidades metafonológicas (silábicas, fonêmicas e de rima) e à leitura. Os resultados descrevem que os GI e GII, no geral, são estatisticamente semelhantes. O GIII diferencia-se do GI e GII, enquanto o GIII e GIV se apresentam estatisticamente diferentes. Isto sugere que o grupo pré-pandemia apresentou as habilidades preditoras de leitura mais desenvolvidas do que os grupos pesquisados durante a pandemia. Conclusão: Os escolares dos anos iniciais de alfabetização apresentaram dificuldades quanto às habilidades metafonológicas (intrassilábicas, silábicas e fonêmicas) e de leitura, sugerindo falhas no ensino sistemático das habilidades preditoras para a leitura em contexto escolar. Este estudo corrobora pesquisas anteriores que demonstram que as habilidades de Análise Fonêmica e Leitura Silenciosa já se encontravam prejudicadas antes da pandemia. A pandemia pode ter resultado no agravamento do desenvolvimento das habilidades preditoras e de leitura, por causa da adoção da educação remota emergencial, para a população deste estudo. Porém, tanto as pesquisas anteriores a pandemia quando este estudo, concordam em sugerir a necessidade de investimento no ensino sistemático e explícito da relação grafema-fonema para que ocorram ganhos no desenvolvimento das habilidades preditoras e de leitura. |