Avaliação de laranjeiras doces quanto à qualidade de frutos, períodos de maturação e resistência a Guignardia citricarpa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Sousa, Patrícia Ferreira Cunha [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102823
Resumo: Apesar de sua importância comercial, o número de variedades de laranjas é muito restrito no Brasil. Os Bancos de Germoplasmas de citros possuem grande número de genótipos de laranjas doces para serem explorados e avaliados quanto aos aspectos botânicos, genéticos e agronômicos, visando elevar a variabilidade genética e as qualidades agronômicas das cultivares. Como parte desse trabalho, avaliou-se 58 genótipos de laranjeiras doces em relação aos caracteres físicos, visando mercado in natura por meio de 9 caracteres físicos (diâmetro, perímetro, altura e peso dos frutos, espessuras da casca, albedo e polpa e número de sementes) e 7 caracteres visando qualidade industrial (acidez total titulável, sólidos solúveis totais, “ratio”, peso dos frutos, rendimento de suco, ácido ascórbico e índice tecnológico= kg sólidos solúveis/40,8kg). A análise multivariada indicou a existência de variabilidade entre os genótipos em relação aos caracteres físicos visando mercado in natura e qualidade industrial. Dois componentes principais, com autovalores > 1, representaram 66,03% da variância total para os caracteres físicos. As variáveis com maior poder discriminatório na primeira componente principal foram: diâmetro, perímetro, peso e altura dos frutos. Os escores desse componente foram designados MI-CP1 (mercado in natura), e os genótipos com os maiores valores foram os mais indicados para o mercado de fruta fresca. Na segunda componente principal, as variáveis mais discriminantes foram espessura do endocarpo e rendimento de suco, cujos escores foram nomeados (S-CP2), caracteres físicos esses ideais para a qualidade industrial. Nos escores dos dois componentes principais (MI-CP1 e S-CP2), o genótipo 22- ‘Lanelate’ foi destaque, seguido por 43-Telde, 39-Rotuna, 44-Torregrossa, 46-Tua Mamede e 17-Grada. Quanto às avaliações visando qualidade industrial...