Biogeografia de formações vegetais: classificação de um encrave vegetacional : Parque Estadual do Rio Turvo, Barra do Turvo, SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Schacht, Gustavo Luis [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95720
Resumo: O Parque Estadual do Rio Turvo, com área de 74 mil hectares, faz parte do mosaico de Unidades de Conservação do Jacupiranga, sediado na BR 116 (Rodovia Régis Bittencourt) km 543. Esta unidade de conservação de proteção integral está situada no extremo sul do estado de São Paulo, região, certamente, com a maior concentração de Mata Atlântica preservada do Brasil. Este elevado grau de preservação só é mantido graças às diversas modalidades de unidades de conservação existentes em diferentes formações vegetais, algumas delas ainda não estudadas ou classificadas. Dentre estas formações vegetais ainda sem identificação no Vale do Ribeira, o Campo do Veludo, como é popularmente conhecido, é uma formação fisionômica e floristicamente diferente do contexto geral da flora dominante, por se tratar de uma formação herbáceo-arbustiva encravada na Mata Tropical Atlântica. Dentre as espécies encontradas em observações de reconhecimento de campo percebemos o consórcio predominante do Psidium cattleianum, com altura máxima de 1,40 metros e espécies do gênero Sphagnum sp., Drosera sp., Cladonia sp., além do Lycopodium sp. Xyris jupicai,entre outras. O local recebe várias denominações, porém nenhuma ainda oficial, como Brejo de restinga, Turfeira, Campo Rupestre/Altitude, Campina. Tendo em vista esses aspectos, o estudo que se apresenta tem como objetivo levantar dados florísticos, pedológicos, entre outros, do campo e de seu entorno para auxiliar em sua classificação, explicando a motivação para tal formação manter-se no local, e elaborar perfil fisionômico de vegetação, além de identificar as classes de solo existentes na área. Com estes dados percebemos a similaridade fisionômica e ocorrência de espécies em comum entre o campo do veludo e as campinas ocorrentes na Amazônia, mostrando a necessidade de estudos mais aprofundados para efetiva comparação entre áreas tão peculiares