Mapeamento da exclusão social em cidades médias: interfaces da geografia econômica com a geografia política

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Vieira, Alexandre Bergamin [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105061
Resumo: Nesta tese partimos da hipótese de que nas cidades médias brasileiras ocorrem processos sociais excludentes perversos. O “lugar de cada um” ou a separação espacial das diferentes classes sociais nas cidades médias nos remete à discussão da banalização das desigualdades e a produção e reprodução do espaço banal. O mapeamento da exclusão social permite-nos compreender essa banalização por meio das interfaces entre o econômico e o político, pois não entendemos as cidades médias sem analisar a sua inserção na rede de cidades (geografia econômica) como não podemos compreender a exclusão social sem investigar as especificidades da produção e reprodução do espaço banal (geografia política). Uberlândia, São José do Rio Preto e Presidente Prudente foram escolhidas como recorte empírico que permitiu-nos identificar os processos que envolvem os impactos negativos das desigualdades sociais. É também o elemento que possibilita reconhecer as matrizes excludentes e como estas são reproduzidas. Partimos, assim, do princípio de que a análise e caracterização do conceito de exclusão social, bem como o mapeamento dos indicadores de exclusão constituem-se em uma chave para compreender a banalização das desigualdades sociais e espaciais nessas três cidades médias.