Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Steff Gabrielle Bispo da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/260249
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Resumo: |
O movimento ancestral matriarcal que conduz o candomblé por gerações é caracterizado por tessituras coletivas de grandes mães que geram, além de filhos de seu próprio sangue, filhos que Orixá lhes concede; mas, como parte do movimento colonizador, a comunidade de terreiro passa por um movimento de embranquecimento. O candomblé é uma religião criada no Brasil, fruto da luta de um povo para a conservação de sua cultura, tendo exercido um importante papel histórico e político na constituição societária e identitária do povo negro, no país. O presente projeto propõe escrevivências com mulheres negras líderes de terreiros de candomblé de Ketu, sobre a vida cotidiana no candomblé, com um olhar interseccional atento aos atravessamentos de raça, gênero e classe. Com ouvidos cuidadosos, numa política de escrita em primeira pessoa, a pesquisadora escrevive histórias que também a atravessam, com um olhar de dentro para dentro, conservando a potência de vivências ancestrais que perpassam gerações e ganham força, nas vozes da senioridade. Aqui, a história é da mulher preta. |