Ferrugem alaranjada da cana-de-açúcar: viabilidade técnica e econômica do controle químico, e curvas de progresso da doença sob condições naturais de cultivo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Zeneratto, Marcos Antonio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/190661
Resumo: A ferrugem alaranjada da cana-de-açúcar (FA), causada por Puccinia kuehnii, é responsável por superior a 40% na produtividade de genótipos de cana-de-açúcar suscetíveis e intermediários. Nesse estudo foram realizados três experimentos. No experimento E1 foi avaliado o efeito do número de aplicações de fungicida piraclostrobina + epoxiconazole (PE) no município de Olímpia-SP, em E2 foi avaliado o efeito do número de aplicações de fungicida piraclostrobina + epoxiconazole (PE) no município de Catigua-SP, ambos em épocas distintas, e em E3 foi avaliado o efeito do volume de calda de PE no controle da doença. A partir dos dados obtidos nos experimentos E1 e E2, foi também avaliada a viabilidade econômica do controle da FA da cana-de-açúcar. Os experimentos foram realizados em dois locais, Olímpia e Catiguá, Estado de São Paulo, sendo empregada a cultivar SP81-3250, em quarto ciclo, após o terceiro corte, em estádio de desenvolvimento (Elongação do colmo; Crescimento intenso; Início do acúmulo de sacarose) da cultura. Em E1 e E2 usou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso (DBC), com quatro tratamentos, sendo 0 (testemunha), 1, 2 e 3 aplicações. Cada parcela foi constituída por quatro linhas de 8 metros, espaçadas de 1,5 metros. Foram realizadas sete avaliações, com as quais determinou-se a severidade, a partir das quais foi obtida a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Também foi estimado o rendimento de colmos, expresso em tonelada de colmos por hectare (TCH). Em E3 foi adotado procedimento semelhante, cujos tratamentos foram representados pelos volumes 0 (testemunha), 80, 160 e 240 L calda ha-1. Em E1 e E2, a partir de dados relativos a aumento de rendimento de colmos (TCH) foi estimado a viabilidade econômica. Em E1 e E2, verificou-se que independente das variáveis avaliadas todos os tratamentos foram superiores à testemunha. Houve relação entre AACPD e produtividade. O controle da doença, nos melhores tratamentos, resultou em aumento de produtividade da ordem de 18,7 e 25,5 t cana ha-1, respectivamente para Olímpia e Catiguá. Em E3 observou-se que mesmo em baixos volumes de calda, como 80 L calda ha-1, houve eficiente controle da doença, com indicação de maior otimização do uso da água e, possivelmente, com redução do custo operacional e de controle da doença. A viabilidade econômica do controle de FA foi demonstrado, com retorno de R$2,38 por Real investido.