Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Mazziero, Victoria Gardinal |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255626
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Resumo: |
A dermatite atópica canina (DAC) é uma doença cutânea comum, recorrente, inflamatória, pruriginosa e heterogênea, desencadeada por fatores ambientais em indivíduos geneticamente susceptíveis. Acredita-se que a patogênese envolva uma disfunção de barreira cutânea e imunológica multifacetada, geralmente mediada por anticorpos IgE contra antígenos ambientais e/ou alimentares. Logo, a exposição à alérgenos, principalmente pela via percutânea, pode desencadear piora clínica em pacientes sensibilizados. O teste alérgico cutâneo de puntura - Prick Test quando usado na fase imunofenotípica adequada, surge como uma ferramenta valiosa na identificação dos principais agentes reacionais para cada paciente. Nesse contexto, o presente estudo objetivou trazer o perfil de sensibilização a alérgenos ambientais em cães com DAC na região de Botucatu – SP através da realização do Prick Test com o puntor de ponta múltipla UniTestPC. Para tanto, 59 cães atópicos foram triados a partir da rotina do Serviço de Dermatologia da FMVZ UNESP – campus Botucatu e foram submetidos ao teste alérgico de puntura. A reação foi interpretada como positiva quando o diâmetro médio da pápula fosse superior em 3mm ao controle negativo ou na presença de pseudópodes. Dentre os 59 cães com DAC que participaram do estudo, 84% (50/59) apresentaram reações positivas e 16% (9/59) tiveram reações negativas a todos os extratos alergênicos testados. Sendo que, do total de participantes 71,2% (42/59) reagiram a Dermatophagoides pteronyssinus (Dp), 67,8% (40/59) a Dermatophagoides farinae (Df), 44,1% (26/59) a Blomia tropicalis (Bt), 35,6% (21/59) a Acarus Siro (As), 57,6% (34/59) a Tyrophagus Putrescentiae (Tyr), 27,1% (16/59) a Cynodon dactylon (Cn), 15,3% (9/59) a Paspalum notatum (Pn), 23,7% (14/59) a Lolium perene (Lp) e 39% (23/59) a Lolium multiflorum (Lm). O estudo foi pioneiro em caracterizar os principais gatilhos ambientais envolvidos na doença alérgica de cães atópicos da região de Botucatu -SP. |