Avaliação do potencial antimutagênico de extrato etanólico de própolis verde e de Baccharis dracunculifolia (Asteraceae), por meio de sistema-teste de Allium e células de mamíferos (HTC)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Roberto, Matheus Mantuanelli [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87737
Resumo: O consumo de produtos apícolas tem atraído o interesse da população devido à prática de medicinas naturais. As abelhas coletam substâncias e fragmentos de origem vegetal para produzirem a própolis, que é utilizada para selar e proteger a colméia contra invasões de microrganismos patogênicos. O homem utiliza a própolis desde a antiguidade e para fins diversos. Por meio de extensivos estudos, hoje se sabe que existem tipos específicos de própolis, que variam entre as regiões geográficas e a fonte botânica e, portanto, apresentam composições químicas também específicas. A própolis do tipo verde, que ganhou, recentemente, destaque internacional pela sua alta e variada constituição de flavonóides, tem como fonte botânica a planta Baccharis dracunculifolia (Asteraceae), popularmente conhecida como alecrim-do-campo. Atualmente, extratos etanólicos de produtos naturais, como da própolis verde, vêm se destacando pelas suas propriedades terapêuticas. Neste trabalho foi avaliado o potencial citotóxico, genotóxico e mutagênico, mas, principalmente, foi verificada a possível atividade anticitotóxica, antigenotóxica e antimutagênica destes extratos etanólicos, sobre sistemas-teste de Allium cepa (cebola) e células de hepatoma de rato (HTC), mantidas em cultura. A verificação do índice mitótico, de células meristemáticas de A. cepa, não serviu de parâmetro para avaliar citotoxicidade e anticitotoxicidade. As análises da freqüência de aberrações cromossômicas e da freqüência de micronúcleos (MN) revelaram que, ambos os extratos, não foram genotóxicos e nem mutagênicos para as células meristemáticas de A. cepa. Também não houve indução significativa de MN para as células F1 de cebola e para as células HTC mantidas em cultura. O ensaio do cometa, realizado com as células HTC, indicou a ausência de ação genotóxica para os extratos testados...