Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Costa, Eduardo Neves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/142866
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Resumo: |
O inseto Diabrotica speciosa (Germar) e o ácaro Oligonychus pratensis (Banks) representam uma das principais pragas da cultura do milho, no Brasil e nos EUA, respectivamente. Essas pragas são controladas principalmente via aplicação de inseticidas químicos; contudo, há alternativas para tornar o manejo dessas pragas menos impactante, como o uso de plantas resistentes. Assim, esse trabalho teve como objetivo avaliar: (1) a resistência de cultivares de milho crioulo a D. speciosa; (2) a resistência de híbridos de milho resistentes à seca ao ácaro O. pratensis; (3) os mecanismos relacionados com a resistência a essas pragas; e (4) definir, através de testes de metodologia de pesquisa, a melhor forma para a condução dos ensaios. Desse modo, o presente trabalho é constituído por quatro pesquisas. Na primeira pesquisa, foi avaliada a antibiose em 19 cultivares de milho crioulo a D. speciosa, investigando se a expressão dessa categoria de resistência estava associada com algum mecanismo morfológico (lignina, celulose, fibras, e hemicelulose) ou químico (fenóis totais). No segundo trabalho, estudou-se a tolerância em seis cultivares de milho crioulo, previamente selecionados no teste de antibiose. A tolerância foi correlacionada com alguns componentes que participam do metabolismo primário vegetal, como a clorofila, os carotenoides, a glicina betaína, e a prolina. Em um terceiro experimento, foi avaliada a oviposição de D. speciosa nas seis cultivares selecionadas, discutindo os resultados quanto ao comportamento do inseto. No quarto ensaio, estudou-se a antibiose e a tolerância a O. pratensis em híbridos de milho resistentes à seca. Nessa pesquisa, foi avaliado se marcadores moleculares associados com resistência a estresses bióticos amplificariam o DNA de plantas resistente e suscetível, e se seria visualizado polimorfismos nos padrões de banda do DNA quando examinados em gel de agarose. As cultivares de milho crioulo Pérola, Fortuna e Palha Roxa manifestaram antibiose a D. speciosa, sendo isso observado no desenvolvimento e na sobrevivência (Pérola e Fortuna), e na fertilidade (Palha Roxa) do inseto. Observou-se que as cultivares resistentes exibiram as menores perdas de lignina, celulose, fibras e hemicelulose nas raízes de milho injuriadas por larvas de D. speciosa. A cultivar Azteca, que foi a mais suscetível em teste de antibiose, se destacou como a mais tolerante ao ataque da praga, além de apresentar os maiores teores de clorofilas e carotenoides. No que diz respeito à preferência para oviposição, as fêmeas de D. speciosa ovipositaram igualmente em cultivares resistentes e suscetíveis. O ácaro O. pratensis encontrou dificuldades para se desenvolver e sobreviver no híbrido de milho resistente à seca Artesian. Seis genes relacionados com resistência a estresses bióticos foram encontrados nesse híbrido, enquanto que no híbrido Droughtgard, que foi suscetível ao ácaro, nenhum daqueles genes foi observado. Os resultados obtidos neste trabalho demonstram o potencial da resistência de plantas de milho para o controle de pragas agrícolas, fornecendo informações à respeito de alguns dos mecanismos envolvidos na resistência dos materiais estudados, contribuindo, assim, para o desenvolvimento do Manejo Integrado de Pragas |