Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Lima, Dário de Araújo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102968
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Resumo: |
A investigação acadêmica consiste em uma visita ao pensamento de Platão, Kant, Hegel e Marx objetivando buscar a gênese do espiral/trança, e encontrar categorias filosóficas que nos permitam levar para o conceito geográfico lugar uma releitura de seu postulado acadêmico, e não viabilizar que o conceito social/natural continue sendo apresentado ao nível de uma geografia desprovida da influência do Método Heráclitico e, muitas vezes, reprodutora da noção de lugar numa concepção popular e de uso diário. A observação participante permitiu um certo registro etnográfico da comunidade do Lugar Marambaia e do embate capital/trabalho – imaginário/simbólico que é inerente ao conteúdo do conceito geográfico lugar e do modo de vida ímpar, evidenciado na historicidade do tempo lento/cíclico que é imbricado na intersubjetividade/interobjetividade do traço cultural, que encontra-se espraiado no labirinto do lobisomem, nas portas sempre abertas, nas tempestades de Iansã, nas pescarias nas embarcações que nunca secam, nas entidades infernais/celestiais que anunciam os seres racionais/mitológicos, nos antepassados, nos vivos/mortos e nos hemisférios platônicos através da realização do misticismo/esoterismo comunitário, intrínseco ao processo de transferência de sobretrabalho junto das feitiçarias das velhas pedras do cais, que são resultados e condições para a capitalista reprodução simples da pesca artesanal de caíco, bote e chalupa enquanto saber fazer, e fazer, do capitalismo que não possuí uma única forma de extorsão de trabalho, que sendo natureza é natureza orgânica/inorgânica de si mesmo e de todos os outros documentos geográficos idealizados/materializados na praieira, no labirinto, na casa, no estaleiro, na pesca e na doca. |