Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Adurens, Fernanda Delai Lucas [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191913
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Resumo: |
A creche é um ambiente privilegiado para a promoção do desenvolvimento dos bebês em sua mais tenra idade, por meio das interações e do brincar, e os professores e profissionais que os acompanham têm papel fundamental nesse processo. Para isso, torna-se necessário que esses educadores conheçam o desenvolvimento infantil, para que possam contemplar, no planejamento, práticas que promovam e potencializem o desenvolvimento em seus diferentes domínios e habilidades, incluindo os bebês que apresentam algum tipo de atraso, dificuldade ou deficiência. Esta pesquisa se propôs, como objetivo geral, identificar e descrever a percepção de professoras e Auxiliares de Desenvolvimento Escolar (ADE) da creche sobre o desenvolvimento de bebês. Foram seus objetivos específicos: a) identificar e descrever a percepção de professoras e ADE a respeito das aquisições e dos atrasos no desenvolvimento dos bebês; b) identificar e descrever o planejamento e as ações realizadas pelas professoras e pelos ADE junto aos bebês que acompanham. Tratou-se de um estudo de caráter qualitativo, efetuado em três Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEI) de um município do interior do estado de São Paulo. Participaram da pesquisa 13 profissionais, sendo sete professoras e seis ADE. A coleta dos dados se deu por meio de um roteiro de entrevista semiestruturada, elaborado pela pesquisadora e submetido a juízes, pesquisadores da área da Educação, para avaliação. As entrevistas foram gravadas em áudio e, posteriormente, os relatos das entrevistas foram transcritos. Os dados foram analisados por meio da Análise de Conteúdo (Técnica de Análise Categorial) e as categorias identificadas foram submetidas à juízes para obtenção de índice de concordância. Identificaram-se as seguintes categorias: Desenvolvimento infantil: típico e atípico; Práticas para o desenvolvimento dos bebês; Ações dos profissionais frente ao atraso no desenvolvimento. Os resultados apontaram que as professoras e os ADE identificam, na rotina escolar, tanto aspectos do desenvolvimento esperado para a faixa etária do bebê quanto atrasos e dificuldades, mesmo que não os tenham nomeado. Verificou-se maior número de relatos acerca do desenvolvimento socioafetivo, poucos relatos das professoras a respeito do desenvolvimento sensorial, típico e atípico, e nenhum relato dos ADE sobre esse tema. Contatou-se que as participantes promovem ações direcionadas a vários domínios do desenvolvimento, como motor, socioafetivo, linguístico, cognitivo e sensorial, relativos aos bebês no qual identificam algum atraso, bem como planejam e organizam suas atividades, a fim de promover o desenvolvimento integral dos bebês. Os participantes também qualificaram o trabalho em equipe como um importante dispositivo no trabalho com bebês, seja entre os profissionais da escola, seja entre a escola e a família e entre as áreas da educação e da saúde. Destacou-se a importância da formação continuada, pois o desenvolvimento infantil é amplo e complexo, portanto, merece dedicação de estudo constante, incluindo os ADE, que permanecem com os bebês em período integral e podem enriquecer as discussões, além de instrumentalizarem-se teoricamente, favorecendo sua atuação com os bebês. |