Análise comparativa entre implantes de titânio e cerâmica policristalina, na sobrevivencia em fadiga e comportamento biomecânico
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/310708 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8138963Z3 |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi avaliar o comportamento biomecânico e a resistência à fadiga de implantes unitários em dois diferentes grupos: implantes de titânio com coroas de zircônia e implantes de zircônia com coroas de zircônia. Inicialmente, a microestrutura superficial dos implantes foi caracterizada por meio das análises de RAMAN e DRX. Para os ensaios de fadiga foram utilizados 40 implantes, sendo 20 confeccionados em titânio comercialmente puro (TZ) e 20 confeccionados em zircônia (ZZ). Os implantes apresentavam o diâmetro de 4,1 mm com comprimento de 10 mm. Aos implantes foram parafusados pilares protéticos de titânio (Purebase e Variobase) com desenho cônico de 8° e encaixe por fricção interna, instalados com torque de 35 N.cm com o auxílio de um torquímetro digital. Os torques foram confirmados após 10 minutos da instalação, no início e ao término do teste de fadiga. Por meio da tecnologia CAD/CAM foram usinadas as coroas em zircônia, cimentadas sobre os pilares protéticos. No ensaio de carga máxima para fratura, o grupo ZZ apresentou média de 1123,73 ± 153,61 kgf, enquanto a média do grupo TZ foi de 818,67 ± 42,41; sem diferença estatística entre eles. Os espécimes passaram pelo teste de sobrevivência em fadiga (2.000.000 ciclos na frequência de 2 Hz com aplicador de aço inoxidável de 1,6 mm de diâmetro), conforme parâmetros descritos na ISO 14801:2016 e não apresentaram falhas. Em seguida, os espécimes foram submetidos ao teste de sobrevivência stepwise sem que apresentassem diferença significativa em relação ao número de ciclos para falha. No entanto, em relação à carga aplicada, o grupo ZZ mostrou-se mais resistente que o grupo TZ. Dados colhidos através de parâmetros obtidos no teste stepwise, com aplicação de carga de 200 N em 30º, simulando a condição do teste de fadiga. O comportamento biomecânico do conjunto composto por implante, pilar protético, parafuso protético e coroa monolítica foram semelhantes nos grupos ZZ e TZ. Concluiu-se que a estabilidade estrutural e a resistência mecânica do conjunto coroa/implante foram semelhantes entre os implantes de zircônia e titânio. Os dois implantes se apresentaram capazes de suportar cargas oclusais compatíveis com a região anterior. |