Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Lima, Carolina Gonçalves Palanch de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/87785
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Resumo: |
A Entomologia Forense utiliza dados de desenvolvimento e aspectos ecológicos de insetos que se alimentam de corpos em decomposição com o objetivo de auxiliar a resolução de casos na área forense. Uma das principais aplicações, entre outras, é a estimativa do intervalo pós-morte (IPM) que pode ser baseada no ciclo biológico de uma dada espécie. Porém, a falta de informação ou conhecimento sobre as variáveis que interferem de forma direta ou indireta sobre a taxa de desenvolvimento de diferentes espécies pode gerar dados imprecisos em relação à idade do inseto e, consequentemente, ao IPM. Recentemente, devido ao aumento no número de óbitos relacionados ao abuso de drogas, análises toxicológicas têm sido direcionadas a insetos necrófagos, visando complementar informações acerca da causa da morte, assim como garantir maior acurácia ao cálculo do IPM, uma vez que certas substâncias ingeridas antes do óbito podem alterar a taxa de desenvolvimento de algumas espécies que se alimentam dos tecidos de cadáveres. Esse ramo mais recente da entomologia forense é conhecido como Entomotoxicologia. No presente estudo objetivou-se observar o efeito de diferentes concentrações de metanfetamina e ecstasy, derivados anfetamínicos que tiveram seu consumo aumentado nas últimas décadas no Brasil, na taxa de desenvolvimento de imaturos dos califorídeos Chrysomya albiceps (Wiedemann), Chrysomya megacephala (Fabricius) e Chrysomya putoria (Wiedemann), quando acrescidos em dieta artificial apropriada. A anfetamina, metabólito da metanfetamina, não afetou de forma significativa o desenvolvimento larval de C. megacephala, no entanto, aumentou o tempo de desenvolvimento de imaturos de C. putoria, em especial a fase de pupa. O MDMA, principal componente do ecstasy, não alterou a taxa de desenvolvimento larval de C. albiceps e C. putoria, mas acelerou consideravelmente... |