Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pazzini, Josiane Morais [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150128
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Resumo: |
Enxertos cutâneos são segmentos da epiderme e derme completamente removido da região doadora e transferidos para o local receptor, sem a presença de pedículo vascular. O curativo compressivo é recomendado por otimizar o contato do enxerto com o leito da ferida. O sucesso da cicatrização dos enxertos depende de adequada angiogênese, e por serem desprovidos de pedículo vascular o procedimento cirúrgico pode ser comprometido. Assim, para evitar complicações o plasma rico em plaquetas (PRP) é uma substância que estimula a angiogênese e auxilia na reparação tecidual. Sendo assim, delineou-se um estudo a fim de avaliar a eficácia do gel de PRP associado com esponjas cirúrgicas favorecerem a integração do enxerto ao leito receptor nos modelos de enxertos em camada e malha. Foi realizado no Hospital Veterinário da UNESP, câmpus de Jaboticabal – SP, um estudo com 64 coelhos, separados em oito grupos, com oito animais, todos submetidos à técnica de cirurgia reconstrutiva para confecção de enxerto. Os grupos foram compreendidos em: Gprpc (gel de PRP sem associação da esponja cirúrgica no enxerto de camada), Gprpce (gel de PRP associado com esponja cirúrgica como forma de curativo no enxerto de camada), Gcc (solução fisiológica 0,9% sem associação da esponja cirúrgica no enxerto de camada), Gcce (solução fisiológica 0,9% associada com esponjas cirúrgicas no enxerto de camada), Gprpm (gel de plasma PRP sem associação da esponja cirúrgica no enxerto de malha), Gprpme (gel de PRP associado com esponja cirúrgica como forma de curativo no enxerto de malha), Gcm (solução fisiológica 0,9% sem associação da esponja cirúrgica no enxerto de malha), e Gcce (solução fisiológica 0,9% associada com esponjas cirúrgicas no enxerto de malha). Realizaram-se avaliações macroscópicas das lesões após três, sete e 14 dia. Realizou-se as avaliações microscópicas com 15 dias do procedimento cirúrgico após a eutanásia dos animais. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística (teste t emparelhado, teste de Kruskal-Wallis, análise de variância (teste F), teste de Tukey, sendo p<0,05). A concentração plaquetária da amostra final do PRP foi significativa quando comparada com a inicial, indicando aumento do número de plaquetas; presença de edema foi significativa nos grupos Gprpc e Gcce com 3 e 7 dias; exsudato foi significativo no 3º e 7º no Gprpme e Gprpm; coloração no 14º dia foi signifivativa no Gprpm e Gprpc; aspecto cosmético no 7º dia foi significativo no Gprpce e no 14º dia foi significativo no Gprpc e Gcc; presença das células mononucleares foi significativo no Gcme; presença de polimorfonucleares foi significativa no Gcme e Gcc; proliferação de fibroblastos foi significativa no Gprpc e Gprpm; a colagenização avaliando colágeno tipo I e III houve diferença significativa, sendo presença significativa o tipo I no Gprpme; hemorragia foi significativa no Gcme.Dessa forma, conclui-se que o emprego do plasma rico em plaquetas na forma de gel em enxertos cutâneos associando no pós-operatório esponjas cirúrgicas como curativo compressivo favorecerem sua integração ao leito receptor sem a presença prévia de tecido de granulação. |