Análise fractal de feridas dérmicas de coelhos tratadas com plasma rico em plaquetas e rosuvastatina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Taniguchi, Bianca Ayumi Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Ciência Animal
Brasil
UNOESTE
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1114
Resumo: O processo cicatricial compreende uma sequência de eventos moleculares e celulares que interagem para restaurar o tecido lesado. Os biomateriais como o plasma rico em plaquetas (PRP) têm sido muito utilizados para a promoção de cicatrização, pela melhor distribuição do colágeno. Além disso, estudos mostram que as estatinas associadas a biomateriais podem melhorar a função endotelial e aumentar a reepitelização. A análise da arquitetura do colágeno é fundamental quando se trata de cicatrização. Uma forma de avaliação utilizada para identificar alterações estruturais na pele é a dimensão fractal, que permite caracterizar estruturas irregulares em lâminas histológicas e quantificar as alterações existentes, de maneira mais precisa, pois se trata de uma técnica que independe do avaliador. Este estudo teve por objetivo verificar a viabilidade do uso da rosuvastatina (RSV) associada ou não ao PRP autólogo de forma seriada, para analisar as fibras colágenas por meio da dimensão fractal. Foram utilizadas 100 biopsias de feridas de pele induzidas experimentalmente de coelhos adultos, machos, tratadas ou não com PRP, RSV e associação, que foram acompanhadas aos 7,14 e 17 dias. Em todos os tratamentos houve uma diminuição da DF, verificada até o 170 dia. A DF das feridas que receberam diferentes tratamentos foi menor nos primeiros sete dias (P<0,05), mostrando que a adição da RSV ao PRP de forma seriada pode favorecer a reorganização das fibras no processo de cicatrização inicial. A utilização da DF para avaliação de colágeno mostrou-se confiável.