Uso de genômica comparativa e ensaios filogenéticos para análise de linhagens de staphylococcus aureus em bovinos e humanos em busca de padrões de virulência específicos e marcadores da mastite

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rodrigues, Romário Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/217361
Resumo: O Staphylococcus aureus é responsável por uma série de infecções nosocomiais e intramamárias, comuns em humanos e bovinos, respectivamente. Soma-se também um grande aparato de virulência, o que o torna um relevante problema à saúde pública e à economia no setor agropecuário. Nesse contexto, a genômica comparativa tem sido usada para compreender as relações epidemiológicas e filogenéticas da espécie. Aqui, investigamos a presença de genes de adesão, de biofilmes, de resistência antimicrobiana e de toxina, a filogenia e a tipagem genética de genomas de S. aureus isolados de bovinos (mastite clínica, mastite subclínica e leite cru/leite a granel) e de humanos (abscessos, infecções de pele e pus) em busca de marcadores genéticos de mastite clínica e subclínica na espécie bovina. Observamos que os genes implicados na adesão cflA, fnbA, ebpS, spa, sdrC, coa, emp, vWF, atl, sasH, sasA e sasF e os genes de toxinas aur, hglA, hglB e hglC estão associados em cepas de mastite clínica. Os resultados também reforçam a importância das proteínas superficiais sasG e fnbB na formação de biofilme, o impacto do uso irracional de antimicrobianos em cepas isoladas de humanos, o potencial zoonótico e a prevalência de diversas origens genéticas de cepas de S. aureus (48 tipos de sequências e 72 tipificações da proteína A, sendo frequentes o ST97, ST8 e ST152 em isolados de mastite clínica, abscesso e infecção de pele, respectivamente). Nossos resultados ilustram possíveis marcadores genéticos que podem ser utilizados no desenvolvimento de vacinas e identificação de estirpes em mastite clínica, bem como compreender as relações entre os processos de adesão, formação de biofilme, resistência antimicrobiana e toxinas.