Avaliação de compostos anti-helmínticos em formulação palatável em cães naturalmente infectados por helmintos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Guidugli, Eduarda Toniello
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/217752
Resumo: As infecções parasitárias são responsáveis por algumas das doenças de maior importância, principalmente em regiões com baixo índice de desenvolvimento humano. Apesar dos avanços no tratamento, elas continuam representando risco para cães e, consequentemente, para seus tutores devido ao potencial zoonótico de alguns parasitas. O presente trabalho teve por objetivo testar a eficácia de três compostos anti-helmínticos em formulação palatável, em diferentes posologias, em cães naturalmente infectados por helmintos. O estudo foi dividido em três etapas, sendo inclusos nos experimentos apenas cães com contagem de ovos acima de 200 OPG (ovos por grama de fezes), sem comorbidades aparentes. Como critérios de exclusão, foram considerados aparecimento de doença clínica não relacionada às parasitoses e falha no tratamento decorrente de regurgitação ou vômito. Na primeira etapa (G1), 56 animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos homogêneos para avaliação da eficácia dos compostos A e B (composto A: Fenbendazol + Praziquantel; Composto B: Febantel + Pamoato de Pirantel + Praziquantel), administrados em dose única no D0, nas dosagens de 1 comprimido a cada 5 kg e 1 comprimido a cada 10 kg respectivamente. Na segunda etapa (G2), 40 animais foram divididos aleatoriamente em dois novos grupos para avaliação dos mesmos compostos A e B, nas mesmas dosagens, porém com tratamento nos dias D0, D+1 e D+2. Na terceira etapa (G3), por sua vez, avaliou-se a eficácia do composto C (Ivermectina), em duas doses, D0 e D+7, na dose de 0,2 mg/kg em um grupo com 31 animais. Nas três etapas, as amostras de fezes foram colhidas por enema nos dias D0 e D+14 para o cálculo da eficácia com base na redução de ovos por grama de fezes por meio do método de Gordon e Whitlock. Os compostos A e B apresentaram eficácia de 89,35% e 90,27% na primeira etapa, respectivamente. Na segunda etapa, os compostos A e B apresentaram eficácia de 100% e 99,16%, respectivamente. Na terceira etapa, o composto C apresentou eficácia de 98,87%. Assim, concluiu-se que os compostos avaliados têm eficácia adequada para o uso pretendido, quando administrados por três dias consecutivos, atendendo às normativas vigentes para medicamentos de uso animal.