Atividade ovicida in vitro de folhas de Mentha spicata L. em helmintos gastrointestinais de ovinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rebouças, Cristina Karine de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Brasil
Centro de Ciências Agrárias - CCA
UFERSA
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Programa de Pós-Graduação em Ambiente, Tecnologia e Sociedade
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://lattes.cnpq.br/7123984123781406
http://lattes.cnpq.br/4448426900626883
http://lattes.cnpq.br/7860362771716997
https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/11129
Resumo: A ovinocultura é tida no Brasil como uma importante atividade socioeconômica, principalmente na região Nordeste. Contudo, uma das principais limitações para a criação desses pequenos ruminantes seriam as parasitoses, destacando as causadas por helmintos gastrointestinais. Essas infecções provocam diversos prejuízos a esses animais, como perda de peso, quadros de anemia, redução do potencial de produção, podendo ocasionar quedas da taxa de produtividade dos mesmos. Os fitoterápicos surgem como uma alternativa, tanto para o tratamento desses parasitos como para o controle da resistência parasitária causada pelo uso indiscriminado de anti-helmínticos químicos comumente usados no tratamento de ovinos. Dessa forma o objetivo da pesquisa foi avaliar in vitro a atividade ovicida das folhas de Mentha spicata L. em helmintos gastrointestinais de ovinos. Para tal, folhas de M. spicata foram coletadas, secas a temperatura ambiente e processadas para preparo do extrato salino e análise fitoquímica. Quanto à atividade anti-helmíntica foram realizadas coletas em pool amostral de 10% do rebanho ovino, no qual realizou-se a contagem de ovos por grama de fezes para comprovação do nível da infecção, seguido pela recuperação dos ovos e pelo Teste de Eclosão de Ovos (TEO). Para efeito toxicológico do extrato foi utilizado bioensaio com Artemia salina. O extrato inibiu a eclosão de ovos em 79%, 78%, 40% e 23% para as concentrações de 80 mg/mL, 40 mg/mL, 20 mg/mL e 10 mg/mL, respectivamente. As concentrações com melhor ação ovicida foram 80 mg/mL e 40 mg/mL, entretanto a 80 mg/mL foi considerada tóxica (CL50= 59.04 mg/mL), indicando o extrato de 40 mg/mL como a alternativa mais viável. Na análise fitoquímica a presença de fenóis, saponinas, núcleos esteroidais e taninos hidrossolúveis foram identificadas, podendo estar relacionados à atividade ovicida do extrato. Conclui-se que o extrato da M. spicata L. apresentou substâncias bioativas, com efeito anti-helmíntico em ovos de helmintos gastrointestinais de ovinos