Sítios assistenciais: modelo de organização e classificação de pacientes em UTI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Cyrino, Claudia Maria Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90727
Resumo: A adequação quanti/qualitativa do quadro de profissionais de enfermagem por meio do Sistema de Classificação de Pacientes tornou-se essencial na prática gerencial e assistencial. Este estudo analisou a implantação de Sítios Assistenciais na Unidade de Terapia Intensiva Adulto de um Hospital Escola como forma de organização e classificação de pacientes, bem como avaliou suas implicações na qualidade do cuidado de acordo com taxas de Infecção Hospitalar, alocação dos funcionários por mediação do Nursing Activities Score (NAS) e satisfação da equipe de enfermagem perante o processo proposto. Trata-se de estudo quantitativo, prospectivo, descritivo e transversal. A unidade envolvida foi configurada por três Sítios Assistenciais: isolamento (pacientes em isolamento por gotículas e/ou aerossóis ou com necessidade de hemodiálise); pós-operatório (principalmente pacientes em pré e/ou pós-operatório); e o de longa permanência (pacientes crônicos). A coleta foi realizada de julho a outubro de 2010 com auxílio de cinco instrumentos. Foram registrados sexo, idade, tempo de internação, comorbidade, especialidade, desfecho e mudança entre os Sítios Assistenciais de 214 pacientes. A satisfação da equipe foi avaliada por entrevista aos técnicos de enfermagem (n=31) e enfermeiras (n=7) da unidade. O estudo teve parecer favorável do Comitê de Ética e Pesquisa da instituição (OF.257/2010). Foi constatado que o mês de setembro teve maior número de internações e o sítio pós-operatório apresentou maior rotatividade de pacientes. A amostra foi constituída principalmente por pacientes masculinos, neurocirúrgicos e com idade média de 57 anos. O tempo de internação médio foi de 9,3 dias e o principal desfecho foi alta (67%). Apenas 20% dos pacientes não apresentavam comorbidades. A taxa de mudanças...