Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Luan P. de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/205127
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Resumo: |
O sistema de força descendente em linha (downforce) é um sistema acoplado às unidades de semeadura individuais com o intuito de auxiliar a manutenção das rodas calibradoras na profundidade de semeadura regulada, garantindo um contato constante com o solo. Atualmente, três sistemas de força descendente predominam no mercado: hidráulico, mecânico e pneumatico. O sistema hidráulico pode ser configurado em dois modos de operação: ativo (automático) ou fixo (manual). A força descendente pré-configurada é automaticamente regulada de acordo com a variabilidade do terreno no modo automático. Em contraste, o modo manual mantém a força alvo previamente definida, não considerando a variabilidade do terreno, o que pode causar alteração nas forças aplicadas, bem como o sistema mecânico (molas). Objetivou-se verificar se a qualidade da distribuição de forças verticais em dois modos de operação possui influência sobre características do solo, profundidade de semeadura, emergência e crescimento de plantas na semeadura do algodão, milho e soja. Os estudos com as culturas do algodão e milho foram conduzidos nos anos de 2019 e 2020 na Estação Experimental de E.V. Smith em Shorter, AL, EUA em áreas com solos de predominância Franco-arenosa, Franco-argilosa e Franco-argilo-arenosa. Para a cultura da soja, os estudos foram realizados em áreas comerciais próximas às cidades de Itapeva, SP, Brasil e Rondonópolis, MT, Brasil no ano de 2020 em solos com textura predominantemente argilosa. Uma semeadora John Deere Max Emerge Plus com seis unidades de semeadura foi equipada com um sistema de força descendente hidráulico comercial para os experimentos com algodão e milho, e, para a cultura da soja, utilizou-se semeadora MF 73 HF com 12 unidades de semeadura, equipada nas seis linhas do lado esquerdo da máquina com mecanismo de força descendente mecânico (molas), bem como do lado direito com mecanismo hidráulico comercial. As variáveis analisadas nos experimentos foram nível de força vertical, resistência mecânica do solo à penetração (RMSP), densidade do solo, profundidade de semeadura, índice de velocidade de emergência e altura de plantas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições para os experimentos com algodão e milho, porém, para a cultura da soja o delineamento seguiu o esquema fatorial 5x3 (5 forças verticais e três ferramentas sulcadoras) em três repetições. Os dados foram coletados ao longo do tempo, de acordo com as especificações do Controle Estatístico de Processos (CEP). Os tratamentos para as culturas do algodão e milho para cada modo operacional (Manual e Automático), foram níveis de forças verticais: Sem força descendente; Muito Baixo; Baixo; Médio; Alto e Muito Alto tanto para o modo manual, quanto para o automático de operação totalizando onze tratamentos. Para a cultura da soja, dois níveis: Muito Baixo e Baixo em modo automático e manual utilizando-se de duas fontes de forças verticais (mecânico e hidráulico), bem como dois tipos de ferramentas sulcadoras (haste e disco duplo). A variabilidade do processo de semeadura foi avaliada pelas cartas de controle I-MR e Xbar-S. Foi efetuada análise de variância e, quando significativo, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A variabilidade da distribuição de forças verticais foi maior sem aplicação de forças (0 N). Não houve diferença entre as qualidades operacionais ao comparar os modos ativo ou fixo. O processo de semeadura relacionado à profundidade foi considerado uniforme com forças verticais altas ou muito altas. A RMSP e a densidade do solo, não foram influenciadas pelas forças verticais aplicadas. A profundidade de semeadura foi incrementada com o aumento das forças descendentes aplicadas independente do tipo de solo. A emergência do milho foi incrementada em solo franco-argiloso com o aumento das forças. Para a cultura da soja verificou-se incremento na emergência de plântulas utilizando-se sistema hidráulico juntamente às ferramentas sulcadoras. De maneira geral, a utilização de um sistema hidráulico de força descendente em linha de semeadura, proporciona melhor distribuição de sementes, quando da utilização de força vertical correta, a emergência de plântulas e altura de plantas são incrementadas comparando-se com a ausência de algum sistema. |