Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Lellis, André Teixeira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/96533
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Resumo: |
Objetivou-se produzir enzimas fibrolíticas por fermentação em estado sólido com os fungos Trichoderma reesei e Thermoascus aurantiacus e avaliar a ensilagem do milho com adição de doses dos extratos enzimáticos produzidos (0; 143,4; 286,8 e 573,6 U CMCase/Kg de matéria natural e 0; 1800,9; 3601,8 e 7203,6 U CMCase//Kg de matéria natural, respectivamente), em delineamento interamente casualizado, com quatro repetições para cada tratamento. Avaliou-se o valor nutritivo da forragem antes da ensilagem e após a abertura dos silos. Após 168h de fermentação, em substrato contendo bagaço de cana-de-açúcar e farelo de trigo (1:1), foi retirado cada extrato enzimático bruto. O extrato do fungo T. reesei continha 14,34 U/mL de CMCase, 1,03 U/mL de β– glicosidase, 74,60 U/mL de Xilanase e 0,48 U/mL de β–xilosidase e do T. aurantiacus continha 180,91 U/mL de CMCase, 6,02 U/mL de β–glicosidase, 719,98 U/mL de Xilanase e 0,17 U/mL de β–xilosidase. A adição dos extrato enzimáticos dos fungos T. reesei e T. aurantiacus, possibilitou queda na recuperação de matéria seca, com Y=96,02–0,1205x (R²=0,48) e Y=95,625– 0,1262x (R²=0,56), aumento nas perdas por gás com Y=23,27+0,0843x (R²=0,29) e Y=19,983+0,2863x (R²=0,39) e queda no teor de N-NH3/NT com Y=3,9243– 0,0434x (R2=0,54) e Y=3,355–0,141x+0,0028x2 (R2=0,56) respectivamente. Também se observou menor recuperação de FDN com Y=72,611–0,1247x (R²=0,52) e Y=74,819–0,1683x (R²=0,50) e FDA com Y=89,841–0,2642x (R²=0,53) e Y=97,181–0,3717x (R²=0,72) para os fungos T. reesei e T. aurantiacus, respectivamente. Como conseqüência propiciou menores valores de DIVMS com Y=75,364–0,1034x (R²=0,51) para o T. aurantiacus. Esses valores podem ser atribuídos pela atuação das enzimas presentes no extrato, removendo barreiras estruturais, com um maior aproveitamento do conteúdo celular pelas bactérias fermentadoras no material ensilado |