Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Lucas de Paula [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/148585
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Resumo: |
O objetivo do trabalho foi investigar se os extratos de Pfaffia paniculata K. e Juglans regia L. possuem ação antifúngica, antibacteriana e toxicidade celular, com testes in vitro. Para os testes antifúngicos foram utilizadas cepas ATCC de Candida spp., e para os testes antibacterianos foram utilizadas cepas ATCC de Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Streptococcus mutans e Pseudomonas aeruginosa. Para a atividade antimicrobiana primeiramente foram determinados os valores da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e da Concentração Microbicida Mínima (CMM) dos extratos pelo método de microdiluição em caldo, segundo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). Os micro-organismos que apresentaram CMM foram selecionados para os testes em biofilme, no qual foi preparado em fundo de placa com 96 poços, por 48 h. Após os biofilmes foram tratados por 5 min. utilizando as concentrações de 200, 100 e 50 mg dos extratos. Para mensuração da biomassa foi utilizado o teste de Cristal violeta (CV), e para avaliar a atividade metabólica foi utilizado o teste de MTT. A citotoxicidade foi avaliada sobre fibroblastos gengivais humanos (FMM-1) utilizando os mesmos parâmetros de tratamento utilizados para os testes em biofilmes. Foram avaliadas a viabilidade celular pelos testes de MTT, vermelho neutro e cristal violeta. Os dados obtiveram distribuição normal e foram analisados por ANOVA e teste de Tukey, com significância de 5% (p<0.05%). O extrato de P. paniculata demostrou ação antifúngica em biofilmes, com reduções médias de 29,4 e 42,7% nos testes de CV e MTT. Já a ação antibacteriana foi restrita a S. mutans e P. aeruginosa com reduções médias de 15,7 e 28,6% nos respectivos testes. O extrato de J. regia também demostrou ação antifúngica com redução média de 22,2% na biomassa e 31,4% na atividade metabólica. A ação antimicrobiana ficou restrita a P. aeruginosa com reduções médias de 17,7 e 15,6%, indicados pelos testes de CV e MTT. Quanto a citotoxicidade, a média entre os três testes realizados, indicou que após exposição ao extrato de P. paniculata 58,8% das células continuaram viáveis e para J. regia a viabilidade foi de 65,1%. Conclui-se queo extrato de P. paniculata demostrou ação antifúngica sobre todas as cepas de Candida spp. testadas e demostrou ação antibacteriana para P. aeruginosa e S. mutans. As concentrações de 200, 100 e 50 mg do extrato demostraram ser citotóxicas conforme nova diretriz de toxicidade. J. regia demostrou ação antifúngica sobre todas as cepas de Candida spp. testadas e demostrou ação antibacteriana sobre P. aeruginosa. Apenas a concentração de 200 mg do extrato se mostrou tóxica a FMM-1. |